Mais de seis mil crianças e adolescentes esperam por uma família em abrigos no Brasil e cerca de 35 mil pretendentes estão inscritos no Cadastro Nacional de Adoção. O tema foi abordado pelo juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza (diretor de Direitos Humanos e Proteção Integral da AMAERJ), no “Globo Comunidade” deste domingo (5).
Vencedor do Prêmio Innovare 2015, pela idealização do programa “Apadrinhar – Amar e Agir para Materializar Sonhos”, o magistrado destacou as ações do TJ-RJ para agilizar os processos de adoção e destituição de poder familiar. Sérgio Luiz ainda explicou como é o procedimento para adotar.
“A pessoa sempre deve procurar uma vara da infância e da juventude para se habilitar a adoção. Jamais pode aceitar a entrega direta de uma criança, porque vai gerar algum tipo de problema no futuro. Em seguida, vai iniciar um processo de habilitação, com estudo social e psicológico. Por fim, vai haver uma sentença. O que vamos extrair nesse processo de habilitação é se a pessoa quer adotar porque quer ser pai e porque quer ser mãe, esse é o fundamento para a condição”, disse o juiz.
Também participou do programa a fundadora do “Quintal da Casa de Ana” (2º lugar de Práticas Humanísticas do 4º Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos), Maria Bárbara de Toledo. “Os grupos de apoio à adoção são muito importantes porque o Judiciário não pode dar conta de tudo. Então, fazemos esse trabalho de apoio tanto na preparação quanto no pós-adoção, prestando serviço de orientação e superação de eventuais dificuldades”.
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