Alexandre Chini é o primeiro juiz brasileiro a integrar a Cúpula Judicial Ibero-Americana
Por Evelyn Soares
O primeiro juiz brasileiro a compor a cúpula judicial Ibero-Americana (Cumbre) é do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Alexandre Chini Neto, atualmente juiz auxiliar da presidência do STJ (Superior Tribunal de Justiça), foi eleito na 20ª Assembleia Plenária da Cumbre, realizada em 21 e 22 de outubro na Cidade do Panamá, capital do Panamá (América Central).
O magistrado foi um dos indicados pelo presidente do STJ, Humberto Martins, ao Secretariado Permanente do órgão internacional. Assumirá como um dos sete membros da Comissão de Mecanismos Alternativos e Restaurativos de Resolução de Conflitos e Tribunais de Tratamento de Drogas e/ou Álcool. O núcleo, criado em 2016, tem a finalidade de sistematizar, apoiar e assessorar os 23 países da Cúpula sobre as boas práticas relacionadas ao tema.
“Sinto-me honrado e feliz pela indicação, eleição e oportunidade de participar da Cúpula Judicial Ibero-Americana. Penso que a Magistratura de primeiro grau pode dar sua contribuição. Por outro lado, será uma excelente oportunidade de aprendizado e troca de experiências com os representantes [dos países-membros]”, declarou Chini.
O Brasil terá mais dois representantes na Cumbre: a corregedora nacional de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura (Comissão de Ética Judicial), e o ministro Herman Benjamin (Comissão Judicial de Meio Ambiente). Todos os eleitos têm mandato de dois anos.
A Cumbre
A Cúpula Judicial Ibero-Americana é uma organização com sede em Madri (Espanha), cujo objetivo é adotar projetos e ações para o fortalecimento das instituições judiciárias e, por extensão, da democracia de seus integrantes.
Participam Andorra, Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana,
Uruguai e Venezuela.