Serão encerradas neste domingo (30) as inscrições no Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça para reconhecer ações de prevenção e enfrentamento à violência doméstica e familiar contra mulheres e meninas. A premiação foi criada em memória da juíza do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) Viviane Vieira do Amaral, vítima de feminicídio praticado pelo ex-marido em dezembro de 2020.
Veja mais informações e inscreva seu trabalho aqui. São seis categorias: Tribunais, Magistrados, Atores do Sistema de Justiça Criminal – Ministério Público, Defensoria Pública, Advogados e Servidores, Organizações não Governamentais, Mídia e Produção Acadêmica. Podem ser inscritos projetos, programas, atividades, produção científica, experiência ou trabalho acadêmico que nos últimos dois anos tenham apresentado contribuições à prevenção e ao enfrentamento da violência doméstica e familiar.
Os interessados poderão enviar arquivos complementares, como vídeos, fotos e documentos em formato PDF, que demonstrem a aplicação e os resultados das práticas que disputarão o prêmio.
As inscrições na premiação são feitas exclusivamente pela internet, por meio da ficha eletrônica. Os trabalhos serão analisados pela Comissão Avaliadora do Prêmio a partir de critérios como qualidade, relevância, alcance social, replicabilidade, resultados, criatividade e inovação.
A cerimônia de entrega do Prêmio acontecerá em 3 de agosto, durante a 335ª Sessão Ordinária.
Viviane Vieira do Amaral
Magistrada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), Viviane Vieira do Amaral morreu em 24 de dezembro de 2020, véspera do Natal, aos 45 anos. Vítima de feminicídio, a juíza foi esfaqueada pelo ex-marido. Ela integrou a Magistratura do Estado por 15 anos.
“A realidade aponta, ainda, um inaceitável aumento de casos de violência doméstica. A homenagem é o mínimo que o Poder Judiciário poderia fazer diante desse fato gravíssimo para perpetuar a memória da Viviane, que se destacava no universo feminino e era uma juíza como todos nós”, afirmou o presidente do CNJ, Luiz Fux.
*Com informações do CNJ
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