Com o objetivo de ampliar o diálogo com o Parlamento, os representantes da AMAERJ, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) reuniram-se, nesta segunda-feira (22), com o senador Carlos Portinho (PL-RJ). No encontro, realizado na Sede Administrativa da AMAERJ, foram discutidas pautas legislativas de interesse da Magistratura e do Judiciário.
Participaram da reunião os presidentes Felipe Gonçalves (AMAERJ), Henrique Figueira (TJ-RJ) e Renata Gil (AMB); o corregedor-geral da Justiça do Rio, Ricardo Rodrigues Cardozo; a vice-presidente da AMAERJ, Teresa de Andrade Castro Neves; e a presidente do Conselho Deliberativo e Fiscal da Associação, Katya Monnerat.
Carlos Portinho, 47 anos, tomou posse no Senado em novembro passado, com a morte do senador Arolde de Oliveira, de quem era suplente. Carioca, Portinho é professor de Direito e advogado. O senador se colocou à disposição para conversar sempre com os magistrados.
“Tenho uma grande proximidade com a Magistratura por ser advogado, ter trabalhado aqui dentro do fórum e ter sustentado nas câmaras. O Judiciário e o Parlamento precisam se comunicar. O país necessita cultivar as relações institucionais. Essa aproximação é muito importante. Vamos concordar e divergir, mas iremos sempre tratar do que importa. O diálogo me ajuda também. As demandas que vocês trazem são importantes. Vou ter sempre o maior interesse em conversar. Contem comigo”, afirmou.
Os magistrados e o senador conversaram, por cerca de duas horas, sobre a carreira da Magistratura, os desafios impostos pela pandemia e os projetos que tramitam no Congresso Nacional. Os dirigentes destacaram a importância da comunicação entre as instituições.
“A AMAERJ se sente prestigiada em receber um senador da República. Carlos Portinho veio à AMAERJ e conversou com as associações e a alta administração do Tribunal. Isso mostra o prestígio que a AMB e a AMAERJ têm. A visita dele foi muito importante. Primeiro, porque é um parlamentar que chegou recentemente ao Senado e ainda não tínhamos feito essa aproximação. Segundo, porque a reunião foi uma oportunidade de criar um diálogo e de saber mais sobre os projetos prioritários do Senado”, disse o presidente Felipe Gonçalves.
A presidente da AMB, Renata Gil, ressaltou que o senador é jovem, conhece o Sistema de Justiça e tem experiência administrativa. “Conversamos sobre temas caros à Magistratura, como a Reforma Administrativa e a estruturação da carreira. Ele se colocou à disposição para colaborar com a AMAERJ e a AMB. Foi aberto um canal de diálogo dentro da sede da Associação, reconhecendo a importância da AMAERJ no cenário nacional.”
Para o corregedor, a interlocução é importantíssima não só a nível associativo mas também em termos institucionais. “O senador é professor e advogado, vive no Judiciário, sabe dos nossos problemas. Temos visões às vezes distintas, mas devemos compartilhar as questões porque só assim conseguimos solucionar os problemas. A Presidência e a Corregedoria têm procedido desta forma, dialogando com os parlamentares”, disse.