Diretora de Informática e Modernização da AMAERJ, a juíza Criscia Curty participou, nesta quinta-feira (18), da primeira reunião da Rede de Tecnologia e Inovação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB). Juízes de vários Estados discutiram formas de aprimorar os sistemas tecnológicos dos tribunais.
“A reunião teve o propósito de identificar demandas da Magistratura nacional no que se refere ao manejo de diversos sistemas de informação de uso cotidiano pelos magistrados, tais como SISBAJUD (Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário), SIEL (Sistema de Informações Eleitorais), SEEU (Sistema Eletrônico de Execução Unificado), PJe (Processo Judicial Eletrônico), RENAJUD (Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores) e INFOSEG (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública), com a finalidade de buscar aperfeiçoamento das ferramentas tecnológicas”, afirmou Criscia.
No encontro, os juízes decidiram que o grupo atuará em várias frentes de trabalho por meio do contato com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os tribunais superiores, estaduais e regionais.
“Dentre os temas tratados na reunião, destaco a importância da discussão sobre o aperfeiçoamento do SISBAJUD e do PJe, que são sistemas que fazem parte do dia a dia da Magistratura fluminense e que são objeto de insatisfação do usuário”, disse a magistrada do Rio, que também representa a AMAERJ em três comitês do Tribunal de Justiça: Gestor de Tecnologia da Informação e Comunicação (CGTIC), Gestor de Segurança da Informação (CGSI) e Interinstitucional do PJe.
A Rede de Tecnologia e Inovação da AMB foi criada para aproximar magistrados especialistas em inovação e tecnologia, com o objetivo de sugerir aprimoramentos nos sistemas processuais utilizados pelo Poder Judiciário. “É de grande importância a existência de uma rede nacional de magistrados que identifique pontos de melhorias e conjuntamente busque aperfeiçoamento das ferramentas tecnológicas utilizadas por todos”, ressaltou Criscia.
A presidente da AMB, Renata Gil, destacou a importância do grupo. “Precisamos entregar para a base melhores condições para se trabalhar no sistema de Justiça. Ainda precisamos criar saídas para que o Judiciário trabalhe efetivamente no digital e pense com o processo digital. O futuro da Justiça está nas mãos de grupos como este”, declarou.
(Com informações da AMB)
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