A AMAERJ repudia com veemência os ataques dirigidos à juíza Mônica Quinderé e aos desembargadores Alexandre Câmara e Sylvio Capanema de Souza, falecido em junho passado, pelo advogado Luiz Claudio Herman Polderman.
Em autos processuais, antes da interrupção das audiências presenciais motivada pela pandemia, o advogado faz acusações infundadas e levianas aos magistrados.
O desembargador Alexandre Câmara, relator do processo, informa que o pedido de suspeição da juíza Mônica Quinderé apresentado pelo advogado já havia sido arquivado antes de sua circulação pelo WhatsApp, nos últimos dias. Também informa que a arguição contra si foi arquivada pelo relator do caso. O magistrado afirma que as acusações do advogado são vazias e desprovidas de qualquer prova e estuda as medidas a serem tomadas diante das graves acusações.
A magistrada explica que sua decisão em processo relacionado à ação de despejo foi estritamente técnica. Mônica Quinderé informa que, contra o advogado, já formulou representação cível à Ordem dos Advogados do Brasil. Também apresentou ação criminal à Justiça fluminense contra a manifestação grosseira e descabida do advogado.
A família do desembargador Sylvio Capanema tomou conhecimento das ofensas proferidas pelo advogado e lamenta que, à dor da despedida em razão de sua recente partida, se junte a da indignação pelo injusto ataque à sua memória. A família informa que lançará mão dos instrumentos legais cabíveis, nas esferas administrativa, cível e criminal, a fim de obter a cessação da agressão, a repreensão da conduta e a reparação dos danos causados.
Além de prestar apoio jurídico aos magistrados e à família do desembargador Sylvio Capanema, a AMAERJ se manifesta publicamente contra a atitude vergonhosa desse advogado, já conhecido no meio jurídico do Estado do Rio de Janeiro pelo comportamento profissional abjeto e desqualificado.