A juíza Ingrid Carvalho de Vasconcellos assumirá a coordenadoria da Abraminj (Associação Brasileira dos Magistrados da Infância e da Juventude) no Estado do Rio de Janeiro durante o biênio 2020/2022. A magistrada é diretora de Direitos Humanos e Proteção Integral da AMAERJ e titular da 2ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso de Macaé.
Fundada em 1968, a Abraminj reúne cerca de 900 magistrados da área infantojuvenil de todo o Brasil. A entidade tem por objetivo a defesa dos direitos constitucionais das crianças e dos adolescentes e a atuação pela efetiva implantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A Associação, sediada em Brasília, tem a missão de apoiar e fortalecer a atuação dos magistrados da Infância e da Juventude, a fim de possibilitar o compartilhamento de discussões e experiências que possam contribuir com os trabalhos desenvolvidos na área.
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A juíza foi escolhida para a função em julho. “Estou imensamente grata e honrada com o convite feito pelo desembargador José Antônio Daltoé, presidente da Abraminj, cujo trabalho de vanguarda na área da Infância tem notoriedade nacional. A Infância exige um atuar proativo do magistrado, tratando-se de uma área muito sensível e com uma constante demanda pela efetiva implementação do superior interesse das crianças e adolescentes, seja na esfera protetiva, seja na esfera infracional”, disse.
“Além de divulgar a Abraminj no âmbito do Estado, para fortalecer a associação, pretendo buscar a ampliação do diálogo entre os operadores do Direito nesta área, a fim de fomentar a troca de ideias e experiências, além de dar publicidade às boas práticas voltadas à Infância e à Juventude já executadas pelos magistrados do nosso Tribunal de Justiça, incentivando sua multiplicação para colheita de profícuos resultados em todo o Estado”, ressaltou a juíza do TJ-RJ.
Ingrid Carvalho de Vasconcellos também presidirá o Foeji-RJ (Fórum dos Juízes da Infância e Juventude do Estado do Rio de Janeiro).
Para o presidente da Abraminj, desembargador do TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) José Antônio Daltoé Cezar, as coordenadorias estaduais são fundamentais. Segundo o magistrado, por causa da grande extensão territorial do país, os Estados apresentam peculiaridades e assuntos específicos que exigem profissionais locais.
“As escolhas dos coordenadores estaduais foram do presidente, com base no passado e na folha de serviços do magistrado, em relação à causa da Infância e Juventude. Todos são da minha inteira confiança. Inclusive encaminhei os nomes ao CNJ/FONINJ [Fórum Nacional da Infância e da Juventude, do Conselho Nacional de Justiça], para que, quando tiverem necessidades específicas em determinado Estado sobre a área, valham-se dos conhecimentos e experiências desses colegas”, afirmou Daltoé.