Judiciário na Mídia Hoje | 07 de julho de 2020 17:39

Justiça converte prisão de suspeito de assassinato em preventiva

*O Globo

Gilton e Thayane | Foto: Instagram/Reprodução

Gilton Santos Pinto asfixiou a arquiteta Thayane Nunes da Silva Santos, de 28 anos, com as próprias mãos, segundo relatório da Delegacia de Homicídios (DH) encaminhado à Justiça. O crime aconteceu na semana passada, na casa do casal, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Gilson foi preso em Angra dos Reis, na Costa Verde, após fugir do local do crime e se envolver num acidente de carro.

Com base no laudo cadavérico e no depoimentos de parentes da vítima que presenciaram uma discussão do casal, o juiz Pedro Ivo Martins Caruso D’Ippolito, da Central de Audiência de Custódia, converteu a prisão em flagrante de Gilson em preventiva.

“Diante das declarações das testemunhas, informações presentes no presente procedimento, e peça técnica, verifica-se que houve uma discussão entre as partes, e Gilton a asfixiou, esganando a mesma, com contrição de seu pescoço com as próprias mãos, vindo esta a óbito, indicando a nítida intenção de matar sua companheira Thayane”, escreveu o juiz.

Na decisão, o magistrado também rechaçou a tese de que o crime teria sido cometido em legítima defesa: “A vítima não estava na posse de nenhum objeto que pudesse lesionar o autor. Assim, verifica-se que o autor agiu com o intuito de matar a vítima, e não para defender-se de uma injusta agressão”.

Gilton está internado no Hospital Geral da Japuíba sob custódia. O crime aconteceu no apartamento em que o casal morava, num condomínio na Estrada Iaraquã.

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