*ConJur
O desembargador Geraldo Pinheiro Franco tomou posse, nesta terça-feira (7/1), como novo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo para o biênio 2020-2021. Em seu primeiro discurso, reafirmou o compromisso de investir na informatização e novas tecnologias para melhorar a prestação jurisdicional e falou sobre a necessidade de defender a autonomia administrativa e financeira do tribunal.
“O Judiciário tem garantida na Constituição a sua autonomia. Haveremos de assegurar essa autonomia, sempre com respeito aos demais Poderes. O investimento na informática e em novas tecnologias é muito importante, porque tudo que lidamos hoje passa pelo mundo eletrônico. Há necessidade de aperfeiçoarmos ainda mais o nosso sistema de informação”, disse.
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O presidente também falou sobre as dificuldades financeiras que o tribunal vem enfrentando e disse que será necessária uma racionalização de varas, unidades e cargos.
“A questão orçamentária é delicada. O orçamento não refletirá nossas necessidades. O momento é de dificuldade. Saberemos enfrentar com criatividade e precisamos do apoio de cada magistrado e servidor. Vamos superar as dificuldades e manter o tribunal no patamar de respeitabilidade que lhe é devido no país”.
Antecessor de Pinheiro Franco, o desembargador Manoel Pereira Calças também falou sobre a defesa da autonomia administrativa e financeira do TJ-SP.
“Nos últimos anos, tivemos que enfrentar de forma forte os ataques que sofremos na autonomia administrativa e financeira do tribunal. No último biênio, tive o apoio franco e leal do Conselho Superior da Magistratura e do Órgão Especial. Nós defendemos essa autonomia administrativa e financeira com galhardia. Por isso, presidente, deixo em suas honradas e experientes mãos, a missão de prosseguir nessa liderança do comando da Corte bandeirante”, disse.
Além do presidente, também tomaram posse os eleitos para a Escola Paulista da Magistratura e para os demais cargos de direção do tribunal: Luis Soares de Mello Neto (vice-presidente), Ricardo Anafe (corregedor-geral da Justiça) e os presidentes de Seções Guilherme Gonçalves Strenger (Direito Criminal), Paulo Magalhães da Costa Coelho (Direito Público) e Dimas Rubens Fonseca (Direito Privado).
Sem formalidades e com a presença de um intérprete de libras pela primeira vez, a posse contou com a presença de juízes, servidores, integrantes do Ministério Público e advogados, além dos ex-presidentes do TJ Paulo Dimas e José Renato Nalini.
Fonte: ConJur