Notícias | 21 de outubro de 2019 12:26

Em Niterói, desembargadores falam sobre mediação judicial

Cristina Tereza Gaulia faz palestra, acompanhada de César Cury | Foto: Luiz Henrique Vincent/ TJ-RJ

O 3º Encontro de Mediadores Judiciais do Estado do Rio de Janeiro foi realizado na sexta-feira e no sábado (18 e 19). A abertura, no Reserva Cultural, em Niterói, contou com palestras dos desembargadores César Cury e Cristina Tereza Gaulia.

Cury, presidente do Nupemec (Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos), tratou da importância do debate acerca do tema do encontro, “Políticas Públicas: a mediação como estratégia para uma paz sustentável”.

“O Poder Judiciário é o maior formulador dessa política pública. Desenvolvemos uma série de ações voltadas para a implementação de medidas dessa política de consensualidade de constituição da paz. Procuramos avançar na extensão da política pública, onde a base da sociedade possa ser alcançada pelo poder do diálogo”, afirmou.

Na palestra, ele destacou as ações do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) neste sentido. “Em Niterói, já implementamos a mediação de núcleo escolar do município. O segundo passo é com a segurança pública, guardas municipais, policiais militares, civis e membros de conselhos tutelares, de modo a formar grande ambiente dentro do município, com o uso da comunicação como forma de evitar e tratar, contribuindo com ambiente de paz”, disse.

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A desembargadora Cristina Tereza Gaulia falou sobre “Mediadores: Agentes Eficientes da Cultura da Paz – Avanços sem Retrocessos”. Para ela, “a mediação entra como fórmula para o diálogo de maneira fraterna, solidária e democrática. A proposta do diálogo é de empoderar o outro, e não a si mesmo”.

A magistrada explicou ainda que o mediador deve ser um agente pacificador. “Trata-se de um novo momento do Direito. É um Direito de muitas interfaces, inserido na complexidade da sociedade em que vivemos. Diante do caos que se instaurou em nossa sociedade, o mediador precisa ser um agente público, um pacificador social”, explicou.

Fonte: TJ-RJ