A juíza Adriana Laia (diretora de Acessibilidade e Inclusão da AMAERJ) representou a entidade na reunião da Diretoria de Política Institucional e de Apoio para Magistrados com Filhos Especiais da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros). No encontro, realizado nesta quarta-feira (5) em Brasília, os magistrados trataram da criação de um grupo de trabalho para editar resoluções que flexibilizem a carreira dos juízes que têm filhos especiais.
Os magistrados trocaram experiências e discutiram projetos que podem servir de parâmetro para as ações da associação. A proposta da AMB é que seja criado, pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), um grupo de trabalho que priorize esforços para a edição de resoluções que possibilitem aos magistrados flexibilizações como o teletrabalho parcial, lotação/designação provisória e pagamento de indenização de férias para ajudar nas despesas de filhos especiais, entre outros.
Na terça-feira (4), a AMB apresentou as propostas ao presidente do CNJ, Dias Toffoli, e pediu o apoio em relação ao tema.
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Outra ideia discutida pelo grupo é reforçar, com o presidente do Comitê Gestor Nacional de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário do CNJ, conselheiro Valtércio de Oliveira, a necessidade de atenção a esses magistrados.
“Já que existe um comitê de saúde no CNJ, avaliamos como necessário conversar com conselheiro Valtércio de Oliveira sobre a situação dos magistrados que têm filhos especiais. Além de todo estresse inerente à própria função, somos submetidos de forma latente a mais um estresse constante. Vamos em busca de apoio para que o comitê desenvolva algo específico a esses magistrados”, disse Elbia Araújo, diretora da pasta e presidente da Amab (Associação dos Magistrados da Bahia).
Fonte: AMB