Destaques da Home | 05 de abril de 2018 14:02

‘Justiça lenta é injustiça’, diz corregedor no Fórum de Campo Grande

Foto: CGJ-RJ

O corregedor-geral da Justiça, Claudio de Mello Tavares, se reuniu com os magistrados que atuam no Fórum de Campo Grande (Zona Oeste), nesta quarta-feira (4/4). Ele recomendou que os juízes tenham uma visão de gestores e que façam sentenças curtas. “O importante não é o número de laudas de uma sentença, mas a decisão em si. Como eu sempre digo, Justiça lenta é injustiça.”

Claudio Tavares visitou o fórum da região a convite do desembargador Lúcio Durante. Acompanhado dos juízes-auxiliares da CGJ-RJ Leonardo Grandmasson, Luiz de Mello Serra e Luiz Eduardo Canabarro, o corregedor conheceu as instalações do local.

“Desde que assumi a Corregedoria, tenho feito essas visitas aos fóruns para conhecer os juízes, saber das necessidades de cada um. A primeira instância tem que ser prioridade. Evidentemente, você não pode cobrar do juiz sem dar a ele condições de trabalho. O corregedor tem que ser parceiro do magistrado”, disse Tavares.

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O desembargador Lúcio Durante ressaltou que o corregedor é um magistrado moderno. “Ele não vem para punir, vem para ajudar o juiz, porque a primeira instância é a porta de entrada para o Judiciário.”

O juiz-auxiliar Leonardo Grandmasson afirmou que a Corregedoria vai promover cursos para os juízes sobre gerenciamento de cartório, sistema DCP e outras ferramentas. Ele também falou sobre o Grupo Emergencial de Auxílio Programado Cartorário (GEAP-C), reativado no início deste ano.

“Como temos limitações orçamentárias, estamos priorizando o GEAP-C na Central de Arquivamento, nas Varas de Fazenda, e em algumas varas que estão sobrecarregadas. Também vamos disponibilizar o trabalho do grupo na Vara de Execuções Penais devido ao cadastramento dos mandados de prisão no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça.”

Os magistrados elogiaram a iniciativa do corregedor de ir até os juízes para tentar resolver, através do diálogo, possíveis entraves no andamento de processos que estejam impedindo uma boa prestação jurisdicional para a população.

Em pouco mais de um ano a frente da Corregedoria, Claudio de Mello Tavares já conversou com mais de 300 juízes visando combater a morosidade processual.

Fonte: CGJ-RJ