Enquanto a cidade do Rio de Janeiro recolhe 1.700 toneladas de material reaproveitável por mês, o TJ-RJ comemora a coleta de 53 toneladas de resíduos recicláveis nos prédios do Fórum Central e nos 12° (Leopoldina-Zona Norte) e 13º (Barra-Zona Oeste) Núcleos Regionais, em cinco meses. Com a ação, o material produzido nos prédios passou a ser encaminhado às Cooperativas de Catadores de Resíduos Recicláveis e não mais para os aterros sanitários.
Das 53 toneladas recolhidas nas unidades do TJ-RJ entre maio e outubro, 45 toneladas são de papel. O valor equivale a preservação de cerca de 900 árvores já que estima-se que cada tonelada de papel reciclado evita a derrubada de 20 árvores. Além disso, outros ativos ambientais como água, petróleo, bauxita e areia deixam de ser utilizados para a produção de plásticos, metais e vidros, materiais que também foram reciclados.
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O TJ-RJ também preparou um manual explicativo para os encarregados das empresas de limpeza. No material há informações sobre os principais tipos de resíduos recicláveis ou não, a forma correta de acondicionamento, a importância de cestos de coleta seletiva em corredores, copas e locais de grande circulação e o passo a passo da coleta.
“Até o momento, muito já foi feito, mas podemos avançar ainda mais. Contudo, para isso, necessitamos da colaboração de todos, pois os resíduos recicláveis só deixarão de ser encaminhados para os aterros sanitários se o descarte for feito corretamente”, explica o diretor-geral de Logística do TJ-RJ, Francisco Budal.
Há, ainda, ações de divulgação e afixação de cartazes explicativos nas copas dos prédios do Poder Judiciário para conscientizar servidores e funcionários sobre a importância do descarte adequado de resíduos que contribuem com a melhoria das condições de higiene do local.
Pela cidade
De acordo com a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio (Comlurb), 113 dos 160 bairros da cidade recebem a coleta seletiva uma vez por semana, em dias alternados da coleta domiciliar. Ao todo, são feitos 26 roteiros diários com caminhões identificados. O material é encaminhado gratuitamente para os 22 núcleos de reciclagem onde são separados por catadores.
“Para que a coleta seja eficiente, os materiais recicláveis devem ser colocados limpos e secos, em sacos plásticos transparentes, pois assim o gari poderá verificar o conteúdo, evitando a mistura do material reciclável com o lixo domiciliar. Os sacos pretos são destinados apenas ao lixo orgânico e lixo úmido e não serão coletados pela equipe da Coleta Seletiva. São coletados papéis, metais, plásticos e vidros, secos e limpos. Não é necessário separar o material por tipo”, orienta a Comlurb.
(Com informações do TJ-RJ)
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