O corregedor-geral da Justiça, Claudio de Mello Tavares, pediu aos juízes, na sexta-feira (6), sentenças sucintas para combater a morosidade dos processos. A presidente da AMAERJ Niterói, Rosana Albuquerque, participou do encontro, que reuniu magistrados do 2º Núcleo Regional do TJ-RJ e os juízes-auxiliares da CGJ Luiz de Mello Serra e Afonso Barbosa, no Fórum de Itaboraí.
“As partes querem ver o problema resolvido o mais rápido possível. Às vezes, queremos fazer um trabalho muito elaborado, mas existem outros processos a serem resolvidos. O importante é fazermos a prestação jurisdicional”, disse Tavares.
O corregedor ouviu as reivindicações dos juízes e ressaltou a necessidade de dar celeridade aos processos. Ele afirmou que seu principal objetivo é combater a morosidade.
“Um processo não pode demorar cinco anos para ser decidido. Em reuniões com juízes de outras áreas ouvimos reclamações de que alguns serventuários não eram capacitados. Temos a Esaj, que promove cursos à distância, e já determinei que os responsáveis pelo expediente têm que se capacitar periodicamente. Sabemos das dificuldades enfrentadas por vocês, da crise econômica e da falta de serventuários, mas temos que fazer nosso trabalho.”
O juiz Mello Serra acrescentou que 62% das reclamações que chegam à Ouvidoria são relativas à morosidade dos processos. Tavares destacou ser fundamental a gestão dos cartórios e o diálogo com os servidores para resolver possíveis dificuldades. Ele colocou a Corregedoria à disposição dos magistrados.
Integram o 2º NUR as comarcas de Niterói, Região Oceânica (regional), Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, São Gonçalo, Alcântara (regional) e Silva Jardim.
(Com informações e foto da CGJ)