Notícias | 07 de agosto de 2017 15:55

Encontro de Mediadores reúne cerca de 400 pessoas em Petrópolis

Foto: EMERJ

O auditório da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), na Região Serrana do Rio, ficou lotado no 1º Encontro de Mediadores do Estado, promovido pelo Fórum Permanente de Práticas Restaurativas e Mediação da EMERJ (Escola da Magistratura do Rio), na sexta-feira (4). Cerca de 400 participantes discutiram o tema “Desafios na Implantação da Política Pública: Contribuição dos Mediadores”. O presidente do NUPEMEC (Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos), Cesar Cury, e a conselheira do CNJ Daldice Santana apresentaram carta de recomendações para a implantação da Política Pública Estadual de Resolução de Conflitos.

Cesar Cury afirmou que o objetivo do Encontro foi debater o instituto da mediação, com a troca de informações e experiências para que, de forma consensual, seja construída uma política pública da mediação. Assuntos como ética, mediação de família e a interdisciplinaridade foram debatidos.

“Este primeiro encontro é muito importante, não apenas por ser o primeiro de âmbito estadual, mas porque é voltado para os interesses da mediação e dos mediadores. Busca incentivar a troca de informações para traçarmos, juntos, de forma consensual, uma política pública da mediação, não apenas da mediação judicial, mas também da mediação extrajudicial”, ressaltou Cury.

A conselheira do CNJ, Daldice Santana, disse que o encontro é fundamental para a evolução de uma política de tratamento adequado de conflitos onde o mediador é o protagonista. “Minha expectativa é que os mediadores que estão participando deste encontro, saiam daqui com novos olhares, com novas propostas de trabalho.”

O encontro também contou com a participação dos juízes André Tredinnick, Andréa Pachá, Ellen Garcia Mesquita e Mylene Vassal. Na abertura do evento, os participantes foram recepcionados pelo Coral Laus Deo. Participaram também o prefeito da cidade, Bernardo Rossi, o vice-reitor da UCP, professor Marcelo Calazans, além de procuradores, defensores, mediadores, advogados, psicólogos e assistentes sociais.

(Com informações da EMERJ)