O funcionamento dos plantões na Baixada Fluminense foi tema de reunião na AMAERJ, nesta segunda-feira (22), com os magistrados da região e a Comissão de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (Coseg). Os juízes apresentaram sugestões para a segurança dos fóruns.
A Coseg fará uma avaliação do risco patrimonial dos plantões para elaborar uma orientação formal a todos os envolvidos. A AMAERJ formulará pedido de concentração dos plantões da Baixada Fluminense. A Associação também pleiteará o funcionamento de aparelhos de segurança, conforme solicitado pelos magistrados.
Participaram da reunião a presidente da AMAERJ, Renata Gil, o presidente da Coseg, Antônio Jayme Boente, o juiz-auxiliar da Presidência do TJ-RJ Marcelo Oliveira, e os juízes Alberto Fraga, Ane Cristine Scheele, Denise Capibaribe, Juliana Kalichsztein, Luciana Teixeira, Paulo Cabana, Priscila Abreu David e Vera Lage, e o coronel Francisco Matias (Diretoria Geral de Segurança Institucional).
“É sempre importante ter contato com os juízes sobre a segurança institucional, dos fóruns e dos plantões. Vamos procurar ir a cada um dos fóruns para que possamos ter com eles um contato mais específico. A realidade de um fórum às vezes difere da realidade de outro fórum. É claro que o papel é necessário para que os procedimentos e as coisas aconteçam, mas é importante essa conversa pessoal, fugindo um pouco do papel”, disse Jayme Boente.
Os juízes também destacaram a importância do encontro para tratar de um assunto fundamental para a categoria. “A reunião foi muito proveitosa. Mais uma vez Renata Gil se mostrou atuante. A COSEG se mostrou receptiva e disposta a buscar alternativas para melhorar as condições de segurança nos plantões da Baixada. Estabelecer o diálogo e trocar ideias foi o caminho certo”, afirmou a juíza Luciana Teixeira.
A juíza Juliana Kalichsztein ressaltou que o Estado vive um momento de muita insegurança. “Essa reunião foi providencial em um momento de crise. Tenho certeza que a Comissão vai tomar todas as providências possíveis para tornar a nossa segurança maior. Como juízes, temos que entender que o tribunal faz o que é possível. Não é o ideal de segurança, mas o nosso Estado não permite esse ideal de segurança no momento. Ter um contato direto com quem preside a Comissão, sem intermediário, é perfeito. Nos sentimos acolhidos.”
Para a juíza Vera Lage, a reunião foi positiva. “O desembargador Jayme Boente demonstrou sensibilidade na abordagem da questão e estou confiante que ele, efetivamente, vai adotar as providências necessárias para resolver a questão da segurança nos plantões da Baixada Fluminense.”