Notícias | 08 de maio de 2017 16:28

‘O Ideal é Real’ e ‘Apadrinhar’ são tema de reunião no TJ-RJ

A Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância, da Juventude e do Idoso (Cevij) e a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai) do TJ-RJ promoveram uma reunião entre juízes e equipes técnicas dos 1º, 2º, 12º e 13º Núcleos Regionais (NURs). Foram apresentadas diretrizes de trabalho das Varas da Infância e iniciativas do Judiciário fluminense, como “O Ideal é Real – Adoções Necessárias”, da AMAERJ, e “Programa de Apadrinhamento”, do TJ.

Os encontros têm sido recorrentes e um dos objetivos é informar sobre o trabalho em relação à adoção internacional, para ampliar as possibilidades de as crianças garantirem o direito à convivência familiar e comunitária. A Cejai considera que esse tipo de adoção pode ser a última oportunidade para que algumas crianças encontrem uma família, e é uma possibilidade que não pode ser descartada.

O encontro aconteceu na Escola de Administração Judiciária do TJ-RJ (Esaj), com a participação do juiz Sérgio Ribeiro (presidente da Cevij e diretor de Direitos Humanos da AMAERJ), da desembargadora Ana Maria Pereira de Oliveira (coordenadora da Cejai), de assistentes sociais, psicólogos e comissários de Justiça dos Núcleos Regionais.

O Ideal é Real

Lançado em janeiro pela AMAERJ, “O Ideal é Real” visa mudar o perfil das adoções realizadas no país. O projeto tem como objetivo estimular as adoções de crianças que não fazem parte do grupo preferencial: bebês brancos, saudáveis e sem irmãos. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o número de pessoas para adotar é de 35 mil. O objetivo do projeto é estimular as adoções de crianças que não fazem parte do grupo preferencial.

Apadrinhar

O projeto propicia a crianças e adolescentes, com esperanças remotas de reinserção familiar e adoção, a oportunidade de construir laços de afeto e apoio material, com possibilidades de amparos educacional e profissional disponibilizado por pessoas da sociedade civil que possuam disponibilidade emocional e/ou financeira para se tornar padrinho ou madrinha.

(Com informações e foto do TJ-RJ)