A AMAERJ participou, nesta quarta-feira (3), da abertura do 4º Simpósio Internacional de Identificação Humana por DNA, na EMERJ (Escola da Magistratura). A presidente da Associação, Renata Gil, destacou a importância do tema para o Judiciário. “A identificação por DNA foi muito importante nas varas de família porque conseguimos desvendar as investigações de paternidade em tempo recorde. A identificação genética criminal também assume uma relevância muito grande no nosso estado. Essa evolução tecnológica com a identificação por DNA é fundamental para a sociedade”, disse.
O evento acontece até sexta-feira (5) discutindo temas como “O DNA no Direito de Família e Criminal”, “O DNA na investigação e identificação de desaparecidos” e a “Genética populacional e forense”. O simpósio terá conferência, palestras e mesas-redondas.
O presidente do TJ-RJ, Milton Fernandes, agradeceu a oportunidade de sediar o simpósio pela quarta vez no Rio de Janeiro. “Sabemos que as pesquisas de DNA são o futuro da humanidade em todos os setores, forenses, médicos e científicos. É muito agradável recebe-los no Tribunal de Justiça em um simpósio dessa categoria científica.”
O diretor-geral da EMERJ, Ricardo Cardozo, ressaltou ser fundamental o estudo do tema. “A EMERJ sente-se honrada em participar do Simpósio. Como uma escola que quer ser de vanguarda, pioneira, a EMERJ não pode faltar a esses eventos. É fundamental se estudar e desvendar esses mistérios da vida pela identificação por DNA”, afirmou.
O professor Elizeu Fagundes, coordenador do Laboratório de Diagnóstico por DNA da UERJ, destacou ser absolutamente importante fazer o atendimento à demanda da Justiça. “A UERJ formou cerca de 30 doutores e 45 mestres em genética de populações ou forense nos últimos 20 anos. A universidade se transformou em um pólo de formação e treinamento de pessoal. Isso se tornou possível somente pela parceria com TJ-RJ.”
Também participaram da abertura os desembargadores Ricardo Couto e Flávio Horta, o reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Ruy Garcia Marques, e o presidente da Sociedade Internacional de Genética Forense, Walther Parsons.
Veja a programação do Simpósio: