Notícias | 20 de abril de 2017 11:34

Juízes do Rio participam do Fórum Nacional da Justiça Juvenil

Os desafios da Infância e Juventude no Brasil são tema da 20ª edição do Fonajuv (Fórum Nacional da Justiça Juvenil), que acontece nesta semana, em Maceió (AL). Os juízes do TJ-RJ Vanessa Cavalieri Felix, Lúcia Mothe Glioche, Simone Nacif Lopes e Daniel Konder de Almeida participam do Fórum, que termina nesta quinta-feira (20).

A programação do evento inclui debates sobre os cadastros da infância e da juventude; diagnósticos e propostas inovadoras para solução de conflitos, além de apresentar projetos e boas práticas da região nas Justiças estadual, federal e do Trabalho.

Também participam do evento o ministro do STJ Lélio Bentes (conselheiro do CNJ), o juiz do TJ-RS João Batista da Costa Saraiva (consultor do UNICEF); o professor Emílio García Méndez (jurista argentino), Casimira Benge (UNICEF), o padre Agnaldo Soares (Rede Salesiana de Ação Social) e o promotor Rodrigo Medina.

No primeiro painel, Lélio Bentes, também presidente do Fórum Nacional da Infância e Juventude (Foninj), alertou para a dificuldade em sensibilizar os magistrados mais jovens sobre a causa. “Precisamos encontrar no fundo do coração o fogo que, quando começa a arder, não para. Para isso, temos que nos abrir a estes colegas, trazer nossa visão e oportunidades para que se envolvam e se contaminem pelo assunto”, afirmou.

Segundo Bentes, outro desafio é mudar a mentalidade da sociedade quanto ao trabalho infantil. “No Brasil, quantas vezes ouvimos que é melhor a criança trabalhar do que estar na rua aprendendo bobagem? Felizmente, minha luta pelas crianças e jovens brasileiros, que começou de forma isolada, foi tocando outros corações neste caminho”, disse.

O Fonajuv é composto por magistrados de todo o país, com representatividade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP). O objetivo do Fórum é incentivar o intercâmbio de experiências bem-sucedidas de cada região para construção de soluções que garantam a agilidade na aplicação das medidas socioeducativas pela Justiça Juvenil.

Foto: Caio Loureiro – TJ-AL