A AMAERJ bloqueou passagens com desconto especial em voos para magistrados interessados em assistir à posse do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Antonio Saldanha Palheiro, às 18h de 6 de abril (quarta-feira).

Dois horários de voos das companhias Avianca e Gol estão disponíveis pela manhã, com preços promocionais e em número limitado, pela TM Travel. Os interessados devem ligar para Kátia Cavalcanti (3861-1125/3133-4167) ou enviar e-mail para katiamaria@tjrj.jus.br.

Aos 64 anos, Saldanha é desembargador da 5ª Câmara Cível do TJ-RJ e foi o escolhido em 25 de fevereiro pela presidente Dilma Rousseff, em uma das mais acirradas disputas da história do STJ, com 40 candidatos. Na lista tríplice, concorreu com os desembargadores Nelson Juliano Schaefer Martins (TJ-SC) e José Afrânio Vilela (TJ-MG). Formado e mestre pela PUC-Rio, Saldanha ingressou na magistratura em 1988 e tornou-se desembargador em 2003. Ele é presidente da Mútua dos Magistrados.

Saldanha foi aprovado pelo plenário do Senado Federal dia 9, com 60 votos do Senado a favor, dois contra e uma abstenção. Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, tivera a unanimidade entre 26 presentes à sabatina. O ministro Joel Paciornik, desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná), também tomará posse dia 6.

“Devo a indicação aos amigos Luiz Fux (ministro do STF), Luis Felipe Salomão e Marco Aurélio Bellizze (ministros do STJ), que – com grandeza – me carregaram e foram grandes pontas de lança na campanha, orientando-me como proceder e que caminhos trilhar. É um momento de oportunidade para o Rio de Janeiro ter mais um representante no STJ”, afirmou Saldanha à AMAERJ.

A presidente da AMAERJ, Renata Gil, acompanhou a sabatina e saudou a nomeação como “uma vitória da magistratura fluminense”. “A nomeação do ministro Saldanha para o STJ fortalece a magistratura do Rio de Janeiro. Ele é um juiz de carreira com trajetória impecável e representará o Estado com brilhantismo no Superior Tribunal de Justiça”, afirmou Renata Gil.