A Escola da Magistratura do Rio de Janeiro (Emerj) utilizou uma nova sistemática metodológica na aula inaugural do curso “O Papel da Magistratura como Elemento Garantidor em Tempos de Excepcionalidade Política, Econômica e Social”. Nesta segunda-feira (31), foi realizada uma leitura dramatizada de “O Caso de Exploradores de Cavernas”, um clássico do ensino do Direito, com a participação de cinco desembargadores do TJ-RJ. A encenação ocorreu na Sala Multiuso, no Antigo Palácio da Justiça.
Aturaram como personagens os desembargadores Ana Maria Pereira de Oliveira (no papel de ministro presidente Truepenny), André Gustavo Corrêa de Andrade (ministro Foster), Sérgio Verani (ministro Tatting), José Muiños Piñeiro Filho (ministro Keen) e Cláudio dell’Orto (ministro Handy). Eles participaram de ensaios para desenvolver seus papeis e elogiaram a experiência.
A idealização da atividade foi do desembargador Caetano Ernesto da Fonseca, presidente da Emerj, e a coordenação do curso é do desembargador Marcelo Anátocles. Para o desembargador Caetano Ernesto da Fonseca, “esse tipo de metodologia aumenta o interesse dos participantes nos cursos de aperfeiçoamento”. A leitura dramatizada teve a direção de Silvia Monte, diretora do Centro Cultural do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (CCPJ). O texto é de Lon L. Fuller e foram utilizadas as traduções de Plauto Faraco de Azevedo e Ari Marcelo Solon.
Após a apresentação da leitura dramatizada foi realizado um debate com os professores catedráticos da Universidade de Barcelona Antonio Gimenez Merino e Jose Luis Gordillo Ferre sobre temas discutidos na apresentação teatral: Positivismo x Liberdade e Hermenêutica do Juiz.
Fonte: TJ-RJ