Representantes das Coordenadorias Judiciárias de Articulação das Varas da Infância e Juventude (Cevij) de todos os estados da federação reuniram-se na sexta-feira, dia 14, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) para trocar experiências durante o VI Encontro do Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil. Para a juíza Raquel Santos Pereira Chrispino, coordenadora da Cevij do TJ-RJ, a reunião representa uma oportunidade de troca de ideias, experiências, iniciativas e projetos, “além de podermos conversar sobre algumas questões que são gerais que envolvem todos os estados”.
A magistrada ressaltou ainda a importância de o encontro estar sendo realizado, pela primeira vez, no Rio de Janeiro. “O Rio de Janeiro colocou essa pauta como prioritária. Essa administração está valorizando muito pautas sociais, o que chamaríamos de jurisdição social que tem esse contato grande com a sociedade, com o homem comum. Significa que nós temos a oportunidade de sermos anfitriões desse grupo de companheiros de trabalho de outros estados e nos conectarmos mais com essa política nacional. Isso vai ter muito ganho para o Rio de Janeiro com certeza e para a administração do tribunal”, completou.
O Colégio de Coordenadores da Infância e da Juventude dos Tribunais de Justiça do Brasil foi fundado em agosto de 2012 e visa a integração do sistema infanto-juvenil, estimulando a troca de experiências e o desenvolvimento de métodos e critérios administrativos de acordo com as peculiaridades de cada região do país.
“O objetivo principal do Colégio de Coordenadores da Infância é a troca de experiências e práticas vivenciadas pelas coordenadorias estaduais na necessidade de aperfeiçoar o trabalho da prestação jurisdicional como também uniformizar certos padrões, certas práticas, por exemplo, as audiências concentradas, as inspeções nas unidades de internação, a estrutura que cada coordenadoria tem no seu estado”, explicou o presidente do Colégio e coordenador do Distrito Federal Renato Rodovalho Scussel, acrescentando ainda que são realizadas reuniões sistemáticas a cada seis meses.
Fonte: TJ-RJ