A desembargadora Maria Augusta Vaz de Figueiredo, corregedora-geral da Justiça, abordou o trabalho à distância em entrevista publicada hoje (11) no jornal O Dia. “As metas de produtividade são as mesmas. Não se trata de trabalho em casa, mas desenvolvido a partir do Foro próximo da residência do servidor para serventia de outra localidade”, disse a magistrada.
Leia a íntegra da entrevista:
Produtividade à distância
Para agilizar o atendimento, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Augusta Vaz de Figueiredo, vai implantar no fim do mês novo método de trabalho nos cartórios. Com isso, o servidor ficará no fórum mais perto de sua casa, mas poderá atuar em qualquer comarca de forma virtual. O contato com o chefe da serventia e o juiz — além do controle de ponto — será feito também pela internet.
Quantas comarcas terão o novo serviço?
Todas as comarcas que têm processo eletrônico implantado estão aptas a receber o trabalho a distância; porém, a lotação dependerá da demanda.
Com a inovação, estará totalmente coberta a falta de servidores?
Não estará totalmente coberta. Mas ajudará bastante a minorar o problema.
Serão colocadas metas de produtividade?
As metas de produtividade são as mesmas. Não se trata de trabalho em casa, mas desenvolvido a partir do Foro próximo da residência do servidor para serventia de outra localidade.
Como ficará o atendimento dos advogados e partes das comarcas?
Varas eletrônicas geram volume menor de atendimento de advogados, que têm acesso ao processo a distância e deslocam-se menos às serventias. Só um terço da lotação da serventia será a distância. Portanto o atendimento não ficará prejudicado, tampouco perderá eficiência.
Fonte: Amaerj