Notícias | 10 de março de 2015 15:54

Jornal O Dia entrevista juíza Maria Daniella Binato de Castro

Até sexta-feira (13), o Tribunal de Justiça promove a campanha ‘Justiça pela Paz em Casa’, liderada pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para a juíza Maria Daniella Binato de Castro, do 1º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, informação vale ouro e é fundamental para ajudar a vítima a a romper com o ciclo da violência. A magistrada foi entrevistada pelo jornal O Dia, na coluna Justiça & Cidadania.

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Leia a íntegra da entrevista:

Publicidade sobre os direitos da mulher rompe o ciclo da agressão?

Dar publicidade à legislação e informar à mulher faz com que ela se sinta capaz de romper o ciclo da violência. Apesar de a sociedade ainda ser machista, não há mais amparo social para a violência.

Por que ainda há demora na concessão de medidas protetivas pelo Judiciário?

Só posso falar pelo 1º Juizado. Há convênio com a delegacia, e a análise é feita em quatro horas. O projeto Violeta, que permite isso, será institucionalizado com outros órgãos. A celeridade é fundamental para a aplicação da Lei Maria da Penha.

O que a senhora acha da Lei do Feminicídio, sancionada nesta segunda-feira pela presidenta Dilma?

É mais uma política pública de combate à violência contra a mulher. É um avanço enorme.

A vergonha inibe a denúncia?

Inibe. A mulher precisa entender que é vítima.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj