Notícias | 04 de novembro de 2014 14:17

TJ do Rio tem duas novas desembargadoras

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro tem duas novas desembargadoras. São as juízas Mônica Feldman de Mattos, da 12ª Vara de Família da Capital, e Márcia Cunha Silva Araújo de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do Rio. Elas foram promovidas ontem, dia 3 de novembro, pelos desembargadores do Órgão Especial. O presidente da Amaerj, juiz Rossidélio Lopes, participou da cerimônia.

NOVAS DESEMBARGADORAS

 Presidente do TJ-RJ e as novas desembargadoras, Márcia Cunha e Mônica Feldman

Mônica Feldman foi promovida pelo critério de antiguidade, na vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Edson Queiroz Scisinio Dias; e Márcia Cunha, pelo critério de merecimento, na vaga da desembargadora Elizabeth Gomes Gregory, que também se aposentou. A desembargadora Mônica Feldman vai atuar na 27ª Câmara do Consumo e, Márcia Cunha, na 26ª. As novas desembargadoras são professoras da Escola da Magistratura do Rio (Emerj).

Ao empossar as magistradas no novo cargo, a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano, disse que elas vão enriquecer o Tribunal.“É com grande prazer que presido esta sessão especial, que traz a este Tribunal duas mulheres corajosas e de valor. Ambas mostraram uma linha humanística ao longo de toda a carreira. Ambas têm um traço em comum. Começaram na Defensoria Pública para depois chegarem à magistratura. Ambas atuaram em várias comarcas, fizeram aquela peregrinação natural do juiz de Direito até chegar à capital. A contribuição que elas deram ao Poder Judiciário foi bastante intensa. Cada uma na sua vertente, mas todas com conhecimento profundo e vontade de acertar e, principalmente, olhando para os jurisdicionados”, afirmou.

A cerimônia de posse contou com a presença de magistrados, procuradores, defensores, servidores, familiares e amigos. Também participaram da solenidade cinco ex-presidentes do TJ do Rio, os desembargadores Antonio Carlos Amorim (biênio 1993/1995), Thiago Ribas Filho (1997/1999), Humberto de Mendonça Manes (1999/2001), Marcus Faver (2001/2003) e Miguel Pachá (2003/2005)

Para a desembargadora Leila Mariano, os ex-presidentes testemunharam as atividades das duas magistradas e a presença deles na solenidade é uma homenagem e serve também de estímulo para os novos juízes.

16 anos de atuação na 12ª Vara de Família da Capital

A desembargadora Mônica Feldman de Mattos é natural do Rio de Janeiro, casada e mãe de dois filhos. Ela formou-se em Direito pela Uerj em 1988 e, no ano seguinte, foi aprovada em concurso para a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, onde permaneceu até 1993, quando ingressou na Magistratura Fluminense.

Atuou nas Comarcas de São Gonçalo e Niterói e, em seguida, em diversas Varas Cíveis e de Família, dentre outras na Comarca da Capital, como juíza regional. Em outubro de 1998, foi promovida, por merecimento, para a 12ª Vara de Família da Comarca da Capital, lá permanecendo por 16 anos. Integrou também grupo de trabalho no Centro de Estudos e Debates, CEDES, igualmente compondo a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (Cejai). Foi ainda professora da Emerj e juíza eleitoral.

Primeiro lugar no concurso para a Magistratura do Rio

A desembargadora Márcia Cunha Silva Araújo de Carvalho é casada e mãe de três filhos. Formou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Católica de Petrópolis, em maio de 1984 e em Direito em dezembro de 1988. É pós-graduada e mestre em Direito pela Universidade Gama Filho, na área de Cidadania e Justiça.

Exerceu a advocacia de maio de 1989 a 26 de outubro de 1990, quando foi aprovada e classificada em 10º lugar no concurso para a Defensoria Pública. Também foi promotora de Justiça, aprovada em concurso público e classificada em 5º lugar. Ingressou na magistratura fluminense em setembro de 1992, após ser aprovada em concurso público e classificada em primeiro lugar.

A desembargadora Márcia Cunha foi diretora tesoureira da Mutua dos Magistrados e secretária-geral da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) por duas vezes. Atualmente é membro do Conselho Deliberativo da Mútua, coordenadora de ensino da disciplina de Direito Empresarial e professora de Processo Civil e Direito Empresarial da Emerj. Também é professora de Processo Civil da Escola de Administração (Esaj) do Tribunal de Justiça, além de participar como palestrante e debatedora em diversos seminários e congressos. A magistrada é co-autora do livro “Juizado Especial Cível”, lançado em 1998, pela Editora Renovar, e autora de vários artigos jurídicos publicados em revistas especializadas.