A comissão julgadora do 3º Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos se reuniu na última quinta-feira (30), na Amaerj, para avaliar e deliberar os trabalhos vencedores deste ano. Na ocasião, a banca também acordou que os trabalhos enviados fora do prazo estipulado pelo Regulamento do Prêmio – dia 08 de outubro – não seriam admitidos no concurso. A Amaerj entrará em contato com os finalistas para informar sobre a participação na cerimônia de encerramento, que acontecerá, em 17 de novembro, às 19h, no Theatro Municipal do Rio. Esta edição teve recorde de inscrições, e contou com participação das cinco regiões do país.
Membros da banca examinadora reunidos na sede administrativa da Amaerj
Membro da banca examinadora da categoria Práticas Humanísticas, o juiz Ricardo de Araújo Barreto, vice-presidente do Departamento de Direitos Humanos da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), falou sobre a importância da Premiação para o Judiciário nacional e a sociedade como um todo. “Manter a memória de uma pessoa com as características da Patrícia é de suma importância para a humanidade, e não deixa de ser uma bandeira para a magistratura”, declarou o juiz.
Para Barreto, a defesa e a valorização dos direitos humanos , defendida pela juíza em vida, e perpetuada pela Associação no Prêmio, são importantes para o fortalecimento do exercício da carreira, e da garantia da civilidade. “Ela é um exemplo para que todos os magistrados do país não se atemorizem diante de ameaças e do crime. Os juízes garantem que o Direito seja utilizado como um instrumento de pacificação social, e que a sociedade não viva em uma realidade de barbárie, pois quando as pessoas não credibilizam o Poder Judiciário, fazem justiça com as próprias mãos”, disse o magistrado.
Estiveram presentes na reunião as juízas Denise Appolinária, diretora do Departamento de Direitos Humanos da Amaerj e Cláudia Motta, secretária geral da Associação; o desembargador Geraldo Prado; os advogados Victor Farjalla, Técio Lins e Silva, Ricardo Braterjaman, Geraldo Prado e Adriana da Silva Garcia Bastos; o Diácono Nelson Águia e o psicólogo Carlos Santiago. O juiz André Nicollit não pode comparecer e enviou uma mensagem com as suas considerações finais.
Neste ano, o tema escolhido para as categorias Trabalhos Acadêmicos e Práticas Humanísticas foi: “Educação e Direitos Humanos, a pessoa em primeiro lugar”, e para Redações do Ensino Fundamental foi “Brasil, Cidadania e Direitos Humanos. Para os três primeiros colocados nas categorias Trabalhos Acadêmicos e Práticas Humanísticas, será entregue um troféu estilizado com o rosto da juíza Patrícia Acioli, e prêmios em dinheiro, que variam entre 15 e 5 mil reais. Na categoria Redações dos Alunos do Ensino Fundamental, os estudantes serão contemplados com tablets.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj