“Será uma verdadeira revolução. Mas que se faz importante para que vocês, ao retornarem, tenham conforto e melhores condições de trabalho. Porque, convenhamos, do jeito que está, não dá pra continuar”. Assim, a presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargadora Leila Mariano, abriu a reunião com servidores de Varas Cíveis do Fórum Central para apresentação do plano de mudança dessas serventias, a fim de que sejam iniciadas as obras de readequação da Lâmina Central do Complexo do Judiciário. Durante o encontro, a presidente pediu a colaboração de todos e, junto com juízes auxiliares e diretores-gerais do Tribunal, tirou dúvidas e deu detalhes de como serão executadas tanto a reforma como a transferência temporária para o novo endereço.

Evento esclareceu como será a mudança de 44 varas cíveis para o Anexo Cidade Nova

O edifício Presidente Business Center ( Anexo Cidade Nova), localizado na Avenida Presidente Vargas 2555, Praça XI, Rio de Janeiro, já está pronto para receber, nesta primeira fase, 44 Varas Cíveis, Departamento de Distribuição, Central de Mandados e salas de apoio de diretorias gerais. A mudança acontecerá em blocos, entre os dias 02 e 24 de agosto. Primeiro, serão ocupados os 6º e 5º andares do novo endereço e o térreo, que entrarão em atividade logo em seguida. Depois, será a vez do 4º andar e sua liberação para funcionamento. Por último, entrarão os ocupantes do 3º e 2º andares. A previsão é que no dia 25 de agosto, uma segunda-feira, o Anexo Cidade Nova estará totalmente ocupado e em funcionamento. Já o início das obras na Lâmina Central deverão começar em 1º de setembro.

Durante o período de mudança, os prazos serão suspensos e as audiências, redesignadas. De acordo com a desembargadora Leila Mariano, logo que esteja definido o calendário com essas datas, ele será amplamente divulgado.

Sensação de segurança no novo endereço

O diretor da DGLOG (Diretoria-Geral de Logística), Francisco Budal, explicou que tudo foi pensado para adaptar o máximo possível um prédio privado às necessidades infra-estruturais do TJRJ. Haverá quatro elevadores exclusivos para uso do Tribunal, além de portais com detectores de metais. Já foram realizadas ampliações na rede elétrica (que operará com carga de 220v), o que permitirá que cada serventia possa levar seu próprio frigobar. Em cada andar, quatro copas equipadas com micro-ondas e geladeiras serão compartilhadas pelos servidores durante suas refeições.

A questão da segurança na região, uma das principais preocupações de magistrados, servidores, advogados e partes também foi abordada. Segundo o coronel Jorge Elísio, da DGSEI (Diretoria-Geral de Segurança Institucional), a intenção é promover, no Anexo Cidade Nova, a mesma sensação de segurança que existe no Fórum Central. Serão disponibilizados aparelhos de raio-x, câmeras de vigilância 24 horas, além da distribuição estratégica de seguranças em cada andar. Jorge Elísio lembrou, ainda, que no acesso pela Rua Benedito Hipólito está localizado, além da estação de metrô da Praça XI, o Centro Integrado de Comando e Controle do Estado do Rio de Janeiro, que conta com vigilância ostensiva durante dia e noite.

Transporte para facilitar a chegada ao Anexo Cidade Nova

Numa pesquisa realizada em parceria com a Presidência do TJRJ e os juízes das Varas Cíveis, foi constatado que cerca de 180 funcionários gostariam de contar com transporte coletivo no trajeto do Fórum Central até o Anexo Cidade Nova. Isso pelo fato de muitos servidores desembarcarem em terminais no entorno da Praça XV-barcas e pontos de ônibus. Assim, diariamente, de segunda a sexta, serão disponibilizados um ônibus, um micro-ônibus, uma van, e quatro kombis para realizar este serviço. O percurso de ida acontecerá entre os horários de 09h às 13h; o de retorno, às 11h, 12h30 e das 17h às 20:30h.

A presidente do TJRJ pediu a colaboração de todos os magistrados e servidores durante este período de mudança para o Anexo Cidade Nova. Salientou que o prédio da Lâmina Central tem quase 50 anos e que as obras de readequação são essenciais também por questões de segurança e salubridade. E, com sua experiência como magistrada e servidora, deu uma dica para chefes de cartório deixarem sua mudança mais leve: “Quando fazemos mudança, aproveitamos para dar realmente uma mudada, fazer uma limpeza, renovação. Processo com tudo certo, trânsito em julgado, cumprido todos os requisitos, recolhimentos de custas, tem endereço certo: arquivo. Se puderem, façam isso agora”, sugeriu a desembargadora Leila Mariano.

Fonte: TJ-RJ