Em reunião realizada, no dia 10 de julho, em Brasília, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Ideli Salvatti, expressou apoio à 3ª edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Durante o encontro, que contou com a presença da juíza Denise Appolinária, diretora do Departamento de Diretos Humanos da Amaerj, e do juiz Ricardo de Araújo Barreto, vice-presidente de Direitos Humanos da AMB, a ministra também confirmou presença na cerimônia de encerramento, que será realizada, em 17 de novembro, no Theatro Municipal do Rio.
Juíza Denise Appolinária, ministra Ideli Salvatti e juiz Ricardo de Araújo Barreto
Na ocasião, Ideli Salvatti vestiu a camisa elaborada pela Associação fluminense para esta edição do prêmio, e reconheceu a importância da iniciativa para dar continuidade ao trabalho realizado pela juíza. “É bastante marcante a gente manter acesa esta postura e este compromisso que a Acioli é símbolo. São valores que muitas vezes passam subestimados”, declarou.
A juíza Denise Appolinária destacou o papel social do prêmio, que este ano trabalhará o tema educação, e ressaltou o legado da premiação para a sociedade. “O prêmio chegou à conclusão de que era hora de deixar funcionando algo concreto em favor da população. Dessa forma, surgiu o Projeto Caminho dos Direitos Humanos, que vai formar o Centro Permanente de Formação em Direitos Humanos para jovens de São Gonçalo (RJ), cidade onde a juíza Patrícia Acioli trabalhava”, afirmou.
A magistrada explicou que por meio do projeto, estudantes do ensino fundamental vão receber aulas sobre direitos humanos e depois expressarão suas ideias com desenhos e textos em painéis de azulejos. O trabalho formará um caminho, que passará pela escola onde os jovens estudam, pelo Fórum Patrícia Acioli e também pela sede do Legislativo de São Gonçalo, onde o trabalho será produzido por policiais e seus filhos.
O vice-presidente de Direitos Humanos da AMB, Ricardo de Araújo Barreto, discorreu sobre o caráter educativo do prêmio. “É uma iniciativa importante na área de Direitos Humanos, responsável por transformar um evento trágico em energia positiva e criativa em prol da sociedade. Sua terceira edição, com foco na educação, promete ser mais um grande sucesso”, exaltou. O encontro ainda teve a participação do ouvidor nacional de Direitos Humanos, Bruno Renato Teixeira.
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A juíza Patrícia Acioli foi assassinada em agosto de 2011, em Niterói (RJ). Ela atuava na 4ª Vara Criminal de São Gonçalo (RJ) e era conhecida por um forte trabalho contra quadrilhas e milícias que agiam na cidade.
O prêmio foi criado para homenageá-la e chamar a atenção das autoridades para o problema da segurança dos magistrados. São três categorias: Práticas Humanísticas, Trabalhos Acadêmicos e Redação do Ensino Fundamental. A cerimônia de abertura da 3ª edição do Prêmio Juíza Patrícia Acioli de Direitos Humanos será realizada em 11 de agosto. O período para as inscrições vai até 8 de outubro, e os ganhadores serão conhecidos em 17 de novembro, durante a solenidade no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações da AMB