Um acordo entre a AMB, a Associação de Juízes Federais (Ajufe) e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) selou um novo tempo entre as três entidades, na manhã de quarta-feira (26), na sede da AMB. O Acordo de Cooperação Técnica foi assinado pelos presidentes da AMB, João Ricardo Costa, da Ajufe, Nino Toldo, e da Anamatra, Paulo Schmidt, e estabelece parceria nas atividades de interesse comum.
“Vamos aprimorar as lutas em prol das prerrogativas da magistratura”, ressaltou João Ricardo. Ele destacou que a ação parlamentar prevista no acordo pretende ampliar o diálogo com o Congresso Nacional a fim de que haja uma compreensão maior dos pleitos da classe. “Haverá esforço conjunto também na produção de propostas legislativas e modelos de intervenção do Poder Judiciário, por meio de parcerias em comissões de estudos específicos de determinadas áreas. Queremos sistematizar e potencializar as ações políticas em prol dos avanços que necessitamos”, enfatizou João Ricardo.
Para Nino Toldo, esse acordo concretiza uma ideia antiga. “Queríamos a união das três entidades de classe que efetivamente representam os magistrados federais, estaduais e do Trabalho de todo o Brasil. Se a magistratura é una, precisamos dar o exemplo. Esse termo é tudo isso. Ele foi formalizado e concretizado em ações homogêneas, que falam a mesma língua nos órgãos onde apresentamos os nossos pleitos”.
O presidente da Anamatra, Paulo Schmidt, disse que na prática o que se pretende é uniformizar posições das três entidades e estabelecer pontos de contato, posições uniformes e otimizar o trabalho. “Fica mais prático fazer um discurso uniforme de todo o Poder Judiciário”, assegurou. Na opinião de Schmidt, “o termo assinado possibilita estabelecer comissões especialmente em três áreas: da previdência, de prerrogativas e na legislativa. As três associações têm comissões que fazem o mesmo trabalho. A proposta é que passem a atuar em conjunto”, afirmou.
Para o magistrado trabalhista, com essa decisão o discurso vai ganhar mais força e, acima de tudo, o termo promoverá a unificação das demandas no parlamento, uma vez que este não arbitra as demandas da magistratura. “Vamos levar uma posição uniforme naquilo que temos em comum. Todos saem ganhando: as associações, a magistratura e o Poder Judiciário”, concluiu Paulo Schmidt.
Fonte: AMB