Criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para reverenciar a memória da juíza Viviane Vieira do Amaral (1975-2020), do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o Prêmio CNJ Viviane Vieira do Amaral conhecerá os vencedores da 5ª edição na segunda-feira (28). A premiação reconhece boas práticas para o combate à violência contra a mulher.
Serão anunciados os vencedores das seis categorias: Tribunais, Magistrados, Sistema de Justiça Criminal, ONGs, Mídia e Produção Acadêmica.
A entrega do prêmio acontecerá no dia 26 de agosto, em Brasília.
Além de homenagear a memória da juíza Viviane do Amaral, vítima de feminicídio, a premiação visa dar visibilidade a ações de prevenção e combate à violência familiar e doméstica e incentivar a implementação de mecanismos de proteção apropriados e acessíveis para prevenir a violência futura ou em potencial contra mulheres e meninas.
Judiciário do Rio de Janeiro premiado
Em 2021, o aplicativo “Maria da Penha Virtual”, do TJ-RJ, venceu a premiação na categoria Tribunais e o projeto “Sobre Ela”, do desembargador Wagner Cinelli, conquistou o 3º lugar na categoria Magistrados.
No ano seguinte, a juíza Renata Gil, presidente da AMAERJ nos biênios 2016-2017 e 2018-2019, recebeu o prêmio honorário pela criação da campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. Também foi laureada a série “Não é Amor”, do “Fantástico” (TV Globo), que mostrou o mutirão de 12 juízas do TJ-RJ no Fórum da Leopoldina.
Em 2023, o desembargador Wagner Cinelli recebeu menção honrosa pelo projeto “Igualdade e Progresso”.
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