A juíza Eunice Haddad, presidente da AMAERJ, e a desembargadora Jacqueline Montenegro, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) em 2017, participaram nesta segunda-feira (24) do seminário “Mulheres no Direito – desafios, conquistas e o futuro da Advocacia e da Magistratura”. O encontro aconteceu na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
A presidente da AMAERJ ressaltou a importância de referências femininas. “Nós, que ocupamos espaços de poder, temos que ser inspiração para outras mulheres. A nossa maior missão é ser inspiração. Ao enfrentar os desafios, a mulher se torna um exemplo para todas”, afirmou.
A juíza Eunice Haddad destacou a grande presença feminina no Poder Judiciário fluminense. “A maioria da sociedade brasileira é formada por mulheres. Por isso, o olhar feminino também é muito importante nos julgamentos. O Tribunal do Rio está muito perto de cumprir a resolução do Conselho Nacional de Justiça sobre a paridade de gênero na segunda instância”, disse a magistrada.
A desembargadora Jacqueline Montenegro falou sobre os sacrifícios na trajetória profissional. “Sempre gostei muito da minha profissão. Fiz sacrifícios, fiquei períodos fora de casa para trabalhar no interior. Se hoje sou desembargadora é porque não abri mão da carreira. Sempre consegui meus objetivos profissionais. Mas isso tem um custo muito grande pessoal, porque deixamos de conviver com os filhos em alguns períodos”, contou.
O evento foi realizado pelo Conselho Empresarial da Mulher da Associação Comercial. A presidente do Conselho, Michelle Novaes, agradeceu a participação das magistradas. “Hoje temos a presença de grandes referências no mundo jurídico, magistradas que representam a excelência no Judiciário. São mulheres que abriram caminhos e que, com suas trajetórias, provam que competência, ética e propósitos são essenciais para transformar a profissão e a sociedade”, disse.
Também participaram do encontro a desembargadora federal Carmen Silvia Lima de Arruda, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2); e as advogadas Mariana Freitas de Souza, presidente do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), e advogada Rafaella Carvalho Corti, vice-presidente jurídica da Cyrella.
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