O juiz Peterson Barroso está presidindo hoje (16), no 3º Tribunal do Júri de Niterói, o julgamento de Carlos Adílio Maciel Santos, quinto policial militar acusado de envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido em em 2011, na cidade de Niterói. O magistrado falou com exclusividade à Assessoria de Comunicação da Amaerj, sobre as medidas adotadas para garantir a serenidade e segurança durante todo o processo.
De acordo com o juiz, foi solicitado apoio ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) parar reforçar a segurança no local. “Pedimos reforço à Presidência do Tribunal de Justiça e ao batalhão de polícia. Nós não queremos que as pessoas que estão assistindo façam confusão ou que tenha algum tipo de atrito entre os familiares da vítima com os familiares dos acusados, então por isso estamos fazendo de tudo para ter um julgamento sério e com segurança”, explicou o juiz.
O réu é acusado por participação em homicídio triplamente qualificado, com coautoria em quadrilha armada. Ao todo serão ouvidas sete testemunhas, que segundo o juiz, foram requisitadas mais de uma vez, para garantir que não houvesse ausências. “Todos foram intimidados, alguns são funcionários, então foram requisitados, foram avisados por telefone, fax. O acusado foi requisitado de 2 a 3 vezes, para não ter nenhum problema”, declarou Peterson.
Para o magistrado o processo deverá ser concluído hoje. “Vamos tentar fazer de tudo para acabar hoje, teremos 1h30 para cada parte falar e mais uma hora para a replica e tréplica. Tudo será feito com muita cautela e serenidade, para que seja um julgamento justo e tranquilo”, disse o juiz.
De acordo com o magistrado a previsão do julgamento dos próximos réus depende se haverá ou não admissão de recursos pelo Tribunal. “Os demais processos ainda estão na segunda instância. Dessa forma, nós estamos julgando aqueles que voltam. Só quando outros processos retornarem saberemos quando serão os outros julgamentos, porque dependo do Tribunal de Justiça, se eles vão admitir ou não os recursos. Se não admitirem os recursos voltam e ai eu posso julgar os demais”, finalizou Peterson Barroso.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj