A desembargadora Gilda Carrapatoso é a nova presidente da Associação Beneficente dos Amigos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (Abaterj). A cerimônia de posse foi realizada ontem (20), na sede da instituição. A magistrada substitui a desembargadora Norma Suely Fonseca Quintes e terá um mandato de dois anos.

No discurso de posse, a magistrada lembrou sua trajetória vinculada à área social, como os projetos realizados nas comunidades da Maré e no Pavão-Pavãozinho. “Nos trabalhos que fiz ao longo da minha vida, pude constatar as dificuldades e disparidades econômicas e sociais de parte da população. A sociedade civil precisa se engajar e a Abaterj é um desses caminhos. Sem cidadania, não há dignidade”, afirmou a magistrada, que agradeceu à Presidência do Tribunal pelo convite de presidir a Abaterj. “É uma missão que me enobrece, me engrandece e me enaltece”, assinalou.

Desembargadoras Leila Mariano, Gilda Carrapatoso e Norma Suely | Foto: TJ-RJ

A presidente do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) elogiou o trabalho desempenhado pela Abaterj ao longo dos anos. A desembargadora Leila Mariano destacou a importância do voluntariado como instrumento de redução das desigualdades sociais. “O trabalho social existe sempre. Quanto mais avançamos, mais novas demandas surgem. Cada um de nós precisa ajudar a fortalecer o trabalho da Abaterj”, ressaltou a presidente.

A Abaterj

A Abaterj é uma associação filantrópica sem fins lucrativos, mantida pelos serventuários, juízes, desembargadores e amigos do Tribunal de Justiça. O objetivo é tornar melhor a vida dos funcionários terceirizados do TJ-RJ com apoio de atividades sociais, além de contribuir para melhorar a qualidade de vida dos associados, com benefícios, convênios, programas culturais e outras atividades. Atualmente, a Abaterj conta com mais de 6.500 associados. Cerca de 2.200 pessoas são assistidas, recebendo assistência social, cesta básica e remédios. Além dos funcionários terceirizados, a entidade também oferece auxílio a creches e asilos cadastrados em seu banco de dados.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações do TJ-RJ