Notícias | 14 de janeiro de 2013 16:20

Dell´Orto prestigia cerimônia de posse da nova diretoria da AMMA

O presidente da Amaerj, Cláudio dell´Orto, participou na última sexta-feira (11) da solenidade de posse da nova diretoria executiva da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA), biênio 2013-2014. A cerimônia também reuniu presidentes de outras 9 associações, membros dos Poderes Judiciário, Executivo, Legislativo, Ministério Público, advogados, defensores públicos e representantes de diversos segmentos da sociedade.

Dell’Orto prestigiou a posse da nova diretoria da Associação do Maranhão

A nova diretoria da AMMA passa a ter a seguinte composição: Gervásio Santos (presidente), Marcelo Moreira (1º vice-presidente); Ângelo Alencar (2º vice-presidente), Adelvam Nascimento (3º vice-presidente); Marilse Medeiros (secretária-geral), Clênio Lima Corrêa (secretário-adjunto); Carlos Veloso (tesoureiro-geral) e Lavínia Macedo Coelho (tesoureira-adjunta).

O discurso de Gervásio Santos foi em tom de reflexão sobre o papel do associativismo no âmbito da magistratura e os seus desafios atuais. Segundo ele, o Judiciário vivencia um paradoxo, pois enquanto o STF, na pessoa do ministro Joaquim Barbosa, encarna perante a opinião púbica a figura do magistrado independente e que não tergiversa em aplicar a lei, os juízes de 1º grau, desembargadores e os ministros dos demais tribunais experimentam um profundo processo de desvalorização.

Na avaliação do novo presidente da AMMA, tal desvalorização atinge frontalmente a autoestima do magistrado brasileiro, ressaltando que nunca houve tantas cobranças, tanto por parte do CNJ, quanto da imprensa e da sociedade. “Poucos registram que muitas vezes o andamento do processo é dificultado por chicanas promovidas pelos demais atores judiciais.”

De acordo com Gervásio, hoje a sociedade litiga por tudo, a jurisdição foi banalizada e o resultado é que as demandas crescem em proporção geométrica, ao passo que os recursos financeiros, materiais e humanos do Judiciário crescem apenas em proporção aritmética. “Ninguém, em sã consciência e de boa fé, pode dizer que um Judiciário que proferiu mais de 22 milhoes de sentenças e acórdãos no ano de 2011, segundo os dados oficiais do CNJ, é improdutivo. Se o sistema não funciona como a sociedade brasileira gostaria, e como, aliás, gostariam  os próprios membros do Poder Judiciário, a causa, definitivamente, não é a falta de empenho dos magistrados”, enfatizou.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj com informações da AMMA | Foto: AMMA