Dois eventos reunirão magistrados no Museu da Justiça do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (15). Às 16h, será inaugurada a exposição “Quem sente na pele”, organizada em parceria com os Comitês de Promoção da Igualdade de Gênero e de Prevenção e Enfrentamento dos Assédios Moral e Sexual e da Discriminação do TJ-RJ (COGENs). Às 18h, o desembargador Wagner Cinelli e a jornalista Mariana Reade lançarão o livro “O Último Dia”.
Os COGENs apresentam depoimentos de magistrados e servidores para conscientizar sobre temas como preconceito, discriminação e vulnerabilidade. O projeto “Quem sente na pele” deu origem à exposição, promovida pelo Museu.
A mostra ficará no Salão dos Espelhos, no 3º andar do prédio, localizado na Rua Dom Manuel, nº 29, Centro do Rio.
Os COGENs são presididos pelo desembargador Wagner Cinelli, diretor Cultural da AMAERJ. A vice-presidente é a desembargadora Patrícia Ribeiro Serra Vieira. Confira aqui todos os vídeos do “Quem sente na pele”.
Livro
O livro “O Último Dia”, de autoria do desembargador Wagner Cinelli e da jornalista Mariana Reade, será lançado no Salão Nobre do Museu da Justiça (3º andar), com o apoio da AMAERJ. Com prefácio da desembargadora Andréa Pachá, a obra retrata situações de violência contra a mulher.
O desembargador Wagner Cinelli é autor dos livros “Sobre ela: uma história de violência”, “Metendo a Colher” e “Igualdade e Progresso” e diretor do curta-metragem de animação “Sobre Ela”. Mariana Reade é escritora e roteirista especializada em comunicação de impacto social, diversidade e inclusão.
Publicada pela Editoria Gryphus, a obra é uma peça teatral centrada em uma relação abusiva e que traz como personagens principais Luana e Vladimir, casal que desde o namoro vivencia momentos de violência que crescem com o passar do tempo, praticadas por ele contra ela.
A vítima luta para quebrar o ciclo de violência no qual está enredada e, como em tantas histórias, esse ciclo se repete com aumento das agressões, podendo culminar com o feminicídio. O livro ressalta a importância da mulher romper o silêncio e não se culpabilizar. Os autores frisam que a violência de gênero é histórica, estrutural, trágica e urgente.
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