Notícias | 22 de maio de 2024 11:43

Juízas Cláudia Motta e Lysia Mesquita fazem palestra em grupo de apoio à adoção

Titulares das 1ª e 2ª Varas da Infância, da Juventude e do Idoso (VIJIs) da Capital do Rio de Janeiro, as juízas Lysia Mesquita e Cláudia Motta participaram, nesta terça-feira (21), da roda de conversa “O processo de adoção e a importância da preparação e do suporte”. O encontro aconteceu na inauguração do grupo Cores da Adoção no Sesc Copacabana (Zona Sul do Rio).

O grupo atua na capacitação de pessoas e famílias hétero e homoafetivas para adotar crianças e adolescentes, por meio de cursos preparatórios e reuniões presenciais e online.

A falta de preparo dos candidatos a adotantes levou a 1ª e a 2ª VIJIs a disciplinarem o procedimento de habilitação para adotar, por meio da Portaria Conjunta nº 01/2023. Leia aqui a portaria na íntegra.

“Logo que entramos nas Varas percebemos algumas deficiências na formação dos habilitados que implicam em problemas sérios, como a devolução, ou seja, o fracasso da adoção. Então, essas pessoas têm que ser melhor preparadas para a adoção real. Por isso, estes grupos de apoio são fundamentais”, explica a juíza Cláudia Motta.

Para a juíza Lysia Mesquita, o trabalho dos grupos de adoção é essencial para a formação dos adotantes. “Para esclarecer como é o processo de adoção e as expectativas deles com relação aos filhos que querem adotar, para tirar vários mitos e invenções que as pessoas constroem quanto ao filho perfeito”, ressaltou. 

A magistrada disse que iniciativas como esta contribuem para o trabalho das VIJs porque, com as informações e a formação adequadas, auxiliam na redução das devoluções, além de promoverem a aceitação de vários grupos de crianças.

Ao palestrarem, as juízas do TJ-RJ expuseram todas as questões legais e práticas que envolvem a adoção. Elas explicitaram o trabalho realizado para dar às crianças em processo de adoção o melhor destino em sua nova família.

No encontro, foram abordados temas como tempo do processo de adoção, adoção tardia, fila de espera, devolução de crianças e perfil da família. As magistradas deram exemplos baseados em casos reais para esclarecer as dúvidas do grupo de pessoas em processo de capacitação para adotar.

Para saber mais sobre o Cores da Adoção acesse a página do grupo no Instagram.

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