Após 23 anos de dedicação ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o desembargador Maurício Caldas Lopes se despediu dos colegas nesta quarta-feira (15). O magistrado, que se aposentará compulsoriamente, foi celebrado pelos amigos em sua última sessão na 3ª Câmara de Direito Privado.
O presidente do TJ-RJ, desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, destacou o brilhantismo dos votos do desembargador Maurício Caldas. “Quando fui promovido a desembargador, fui designado para a então 7ª Câmara Cível e lá encontrei o desembargador Maurício, uma pessoa extremamente conhecedora do Direito, com votos muito técnicos, que nos obrigava a estudar para poder debatê-los”, afirmou.
O desembargador Eduardo de Azevedo Paiva discursou em nome dos integrantes da 3ª Câmara de Direito Privado. “Você, Maurício, marcou presença nessa Casa por sua atitude, caráter, dedicação ao trabalho e intelectualidade, entre muitos atributos. Seus votos sempre foram um norte para todos nós. Esse é um discurso que fica inacabado, faltando uma palavra para sintetizar todo esse carinho que temos por você. Parabéns em nome de todos os colegas da 3ª Câmara”, disse.
O procurador Carlos Cícero lembrou que, quando ingressou no Ministério Público em 1989, um dos expoentes era o então procurador Maurício Caldas Lopes. “Sempre foi um dos meus ídolos na instituição. E com o devido merecimento, passou a integrar os quadros do Tribunal de Justiça. Muitos anos depois, tive a felicidade de passar a atuar nas sessões da 3ª Câmara. Em nome do Ministério Público, desejo felicidades nessa nova etapa da vida.”
Emocionado, o desembargador Maurício Caldas lembrou dos 18 anos de atuação ao lado do desembargador Carlos Eduardo da Fonseca Passos, também membro da 3ª Câmara, e afirmou ter mais a agradecer aos amigos do que qualquer outra coisa.
“Forjamos uma amizade na trincheira do combate. Estou me retirando da atividade. Mas não significa que esteja saindo triste. Privilegiei o trabalho acima de quase tudo. Saio com a consciência tranquila do dever cumprido, não deixando acervo quase nenhum”, destacou o desembargador, que agradeceu a todos, em especial à esposa, Maria Ligia, e filhas.
(Com informações do TJ-RJ)
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