Notícias | 26 de junho de 2023 14:47

Juízes Adriana Mello e Fernando Viana são promovidos ao cargo de desembargador

Sessão do Órgão Especial | Reprodução/TJ-RJ

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) promoveu, nesta segunda-feira (26), os juízes Adriana Ramos de Mello e Fernando César Ferreira Viana ao cargo de desembargador. A solenidade de posse acontecerá às 17h, no plenário do Órgão.

A promoção da juíza Adriana Mello aconteceu pelo critério de merecimento. A vaga decorreu da aposentadoria do desembargador Celso Ferreira Filho.

O edital recebeu 28 inscrições. Também foram votados os juízes Ana Cristina Dib (21), Rose Marie Pimentel (18), Flávio Itabaiana (4), Débora Sarmento (3), Fernanda Xavier de Brito (3), Álvaro Henrique de Almeida (2), André Franciscis (2), Maria Cristina de Brito Lima (2), Isabela Pessanha (1) e Maria Teresa Gazineu (1).

O juiz Fernando Viana foi promovido por antiguidade, na vaga decorrida da aposentadoria do desembargador Gilberto Campista Guarino. Houve 24 inscritos.

Trajetórias

Formada em Direito pela Universidade Gama Filho em 1992, Adriana Mello é mestre em Direito pela Universidade Candido Mendes (Ucam) e Criminologia e Sociologia Juridico-penal pela Universidade de Barcelona e doutora em Direito Público e Filosofia Jurídico-política pela Universidade Autônoma de Barcelona (UAB).

Atuou como defensora pública de 1994 a 1996, quando ingressou na Magistratura fluminense pelo 24º Concurso. Titular do 1º Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital, ela venceu o Prêmio Innovare em 2014 com o Projeto Violeta, que acelera o acesso à justiça para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

Fernando Viana graduou-se em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Ingressou na Magistratura do Rio de Janeiro em 1994 pelo 19º Concurso. Ele atuou nas Comarcas de Cabo Frio, São Gonçalo e Capital.

Titular da 7ª Vara Empresarial, foi o responsável pelo processo de recuperação judicial da empresa Oi, encerrado no ano passado. O caso foi um dos mais complexos do Judiciário, com cerca de 60 mil credores.

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