Os presidentes da Amaerj, Antonio Cesar Siqueira, e da AMB, Nelson Calandra – que, por conta de atraso no seu voo, não chegou a tempo de comparecer ao enterro da juíza criminal Patrícia Acioli, nesta sexta, em Niterói -, vão se encontrar, neste sábado 13, com o delegado titular da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, responsável pela investigação do assassinato da magistrada. O objetivo é saber mais detalhes da investigação.

Segundo o delegado declarou à imprensa nesta sexta-feira, a juíza, de 47 anos, foi atingida por 21 tiros, a maioria na parte da cabeça. Segundo Ettore, todas as linhas de investigação são válidas.

“Nós estamos investigando a execução. A vítima foi emboscada e foi alvejada por 21 disparos. Estamos investigando o autor e o mandante dessa execução. No momento não podemos dar mais detalhes para não atrapalhar o desfecho desse crime, sob pena de não identificar os autores e os executores”, disse Ettore.

De acordo com o delegado, o carro da juíza foi atingido por balas de pistola calibre 40, usada pelas polícias civil e militar, e pistola calibre 45, de uso exclusivo das Forças Armadas.

Ettore disse que os peritos recolheram cápsulas na rua e no interior do veículo da vítima, e que 60% dos policiais da Divisão de Homicídios estão trabalhando no caso. O policial afirmou que houve uma emboscada seguida de execução. O namorado da vítima, o policial militar Marcelo Poubel, prestou depoimento à polícia por 6h e outras 10 pessoas, vizinhas da juíza, também foram ouvidas sobre o crime.

Com informações da Agência Brasil