De acordo com o major da Polícia Militar (PM) Silvio Guerra, que cuida da segurança física e patrimonial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), os policiais militares que fazem a segurança da intuição atuam não só na área interna como na parte externa do tribunal. O resultado disso foi, só neste ano, 20 prisões realizadas nas adjacências do TJ-RJ.Os casos foram registrados por pessoas que foram roubadas no local e se dirigiram aos policiais que trabalham na segurança do tribunal, ou a uma patrulha que ronda diariamente a área.

Este é apenas um dos serviços do departamento que engloba o controle da entrada e saída de público das dependências do Poder Judiciário – cerca de 35 mil pessoas que diariamente passam por detectores de metal e raios X em bolsas – e o monitoramento externo e interno por meio de câmeras.

Para o major Vinícius Barros, diretor do Departamento de Segurança Institucional do TJ-RJ, a divulgação de alguns procedimentos adotados pelo tribunal para a segurança dos juízes não pode ser feita porque atrapalharia o andamento do trabalho do departamento. Ele explica, por exemplo, que a execução preventiva de ações de segurança pessoal e de instalações para magistrados e serventuários, muito utilizada pelo tribunal, é a que menos aparece e a mais eficiente.

Porém, ele destaca que os métodos de segurança variam de acordo com o risco de ameaça pessoal aos magistrados. Há um controle quando há a realização de eventos internos e externos do qual participem magistrados, como a vistoria prévia dos locais selecionados e a adoção de medidas de contingência relacionadas à segurança pessoal e às instalações.

Fonte: Jornal do Commercio