O programa Juristur/Conhecendo o Judiciário, da Amaerj, recebeu, nos dias 29 e 30 de agosto, a visita dos estudantes do 1º período da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Niterói. O grupo de 15 alunos foi recebido pelo pelo juiz Paulo Roberto Sampaio Jangutta, titular do 7º Juizado Especial Cível e coordenador das Turmas Recursais do TJ-RJ.

O magistrado explicou o funcionamento do Tribunal e incentivou os estudantes. “Ser juiz é muito difícil, não temos apenas que seguir a lei, devemos também fazer justiça. Não estamos no Tribunal da Lei, mas sim no Tribunal de Justiça. É uma missão complicada, saber quem está com a razão, resolver os problemas dos outros e decidir as penas. Mas, ao mesmo tempo, é uma ótima profissão para quem a ama. Vocês podem chegar aqui, é só estudar e ter foco neste objetivo, depende apenas de vocês”.

| Galeria de Fotos

No primeiro dia, os estudantes conheceram as histórias e as instalações do antigo Palácio da Justiça guiados pela museóloga Blanca Dian, do Museu da Justiça. Os universitários tiveram a oportunidade de ver a exposição “Projeto Memória do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro”, montada no Salão dos Espelhos, que contém diversos documentos históricos. Em seguida a turma conheceu o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio e depois acompanhou uma sessão do Tribunal do Júri.

A estudante Eliana Cruz, de 27 anos, gostou da visita por conhecer de forma mais concreta o Judiciário. “É ótimo ter esse primeiro contato com a prática do Direito, sentir o ambiente. Também é uma excelente oportunidade de conhecer toda a história, os registros, os documentos, a própria arquitetura, além de acompanhar as audiências. É uma abertura de portas”.

Ontem (30) a visita começou pela Biblioteca do Tribunal de Justiça do Rio, passando por uma Câmara Cível e depois uma Câmara Criminal. O universitário Fernando Henrique, de 20 anos, achou o programa muito interessante, principalmente para os alunos do 1º período. “Estamos em um momento de decisão, começando a ver em qual direção seguir, se quer ser juiz ou advogado. Com certeza estar aqui ajuda nesta compreensão, ao observar cada detalhe podemos entender como tudo funciona”.

Os estudantes foram acompanhados e guiados pela secretária do programa, a advogada Francisca Arlete Garcia de Lima.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Amaerj