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Conheça as cinco reportagens que disputam o AMAERJ Patrícia Acioli

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A Comissão Julgadora da categoria Reportagens Jornalísticas do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos 2020, após a análise dos 140 trabalhos inscritos, selecionou cinco finalistas.

Os concorrentes à premiação são os seguintes, pela ordem de inscrição:

“Mulheres Fantásticas” (Programa Fantástico/TV Globo)
A reportagem conta o trabalho desenvolvido pela escola de dança Edisca, em Fortaleza, e de sua fundadora, a bailarina e coreógrafa Dora Andrade. A Edisca já atendeu a mais de 2.500 crianças, a maioria abaixo da linha pobreza. São autores a jornalista Renata Chiara e equipe.

“Guajajara: Terra de Conflitos” (Programa Câmera Record/Record TV)
Em estilo documentário, a reportagem expõe o drama há décadas vivenciado pelos índios guajajaras, expostos à ação violenta dos invasores de suas terras no Maranhão. Nos últimos 20 anos, cerca de 50 indígenas foram assassinados, entre eles o líder Paulo Guajajara. A autoria é dos jornalistas Tarcísio Badaró e Romeu Piccoli.

“Na Bala e na Fé” (Revista Época)
Precisa investigação jornalística revela o plano expansionista de criminosos de uma facção atuante na Região Metropolitana do Rio e os ataques dirigidos a templos de religiões afro-brasileiras.  O autor é o jornalista Rafael Soares, vencedor da categoria Reportagens Jornalísticas do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos 2019.

“A Crise na Saúde no Estado do Rio durante a Pandemia” (Blog do Berta)
Na série de reportagens, o jornalista Rubem Berta antecipou, com exclusividade, as principais irregularidades constatadas pelas investigações policiais e do Ministério Público que resultaram no afastamento do governador Wilson Witzel, do Estado do Rio de Janeiro. A partir da análise de documentos oficiais e de acurada apuração, o repórter mostrou o desvio de verbas públicas por autoridades a partir do início da pandemia do coronavírus.

“Ação Sigilosa do Governo Mira Professores e Policiais Antifascistas” (UOL)
De autoria do jornalista e escritor Rubens Valente, as reportagens publicadas no site UOL tiveram impactante repercussão nacional. O autor revelou a existência de um dossiê clandestino preparado pelo Ministério da Justiça. O documento listava 579 agentes de segurança pública, professores universitários e defensores dos direitos humanos, apontados pelo governo federal como envolvidos em um suposto “movimento antifascista”.

O júri da categoria Reportagens Jornalísticas é integrado pelos jornalistas Antônio Werneck, Giovanni Faria e Sergio Torres.

Premiação

Os vencedores serão conhecidos em 9 de novembro, na cerimônia de premiação. O primeiro lugar de cada categoria receberá R$ 15 mil; o segundo, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus.

Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos já laureou 77 defensores da dignidade humana. O Prêmio celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares. O Prêmio tem o objetivo de identificar, disseminar, estimular e homenagear a realização de ações em defesa dos direitos humanos, dando visibilidade a práticas e trabalhos na área.

O AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos tem patrocínio da Associação dos Notários e Registradores do Brasil-RJ (Anoreg-RJ), da Multiplan e da Firjan. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e a Alerj apoiam a premiação.