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Autoridades premiam vencedores do 8º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos

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A AMAERJ premiou, na noite desta segunda-feira (2), 18 representantes de iniciativas em defesa dos direitos humanos e da cidadania. A cerimônia de entrega do 8º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos aconteceu no Tribunal Pleno do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). Entre os presentes, havia magistrados, parlamentares, integrantes do Ministério Público, defensores públicos, advogados, jornalistas, professores, líderes de movimentos sociais e estudantes.

Confira aqui os vencedores da premiação.

Presidente da AMAERJ e presidente eleita da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Renata Gil, destacou que o objetivo do Prêmio é “trazer luz para as pessoas que precisam ser enxergadas pela sociedade”.

“Nesta noite especial, a nossa AMAERJ publicamente manifesta o seu apreço aos direitos humanos e reafirma o compromisso de preservar a memória de Patrícia Acioli, nossa juíza querida, amiga, que foi covardemente assassinada no exercício do seu ofício. Na minha gestão, a AMAERJ criou um ambiente de cultura de proteção aos direitos humanos”, disse Renata Gil.

A magistrada agradeceu a presença da ex-senadora Ana Amélia (PP-RS). “Ana Amélia é um exemplo de probidade, hombridade, proteção aos direitos humanos e voz feminina. Em todos os momentos, sempre demonstrou espírito público.”

Ana Amélia agradeceu as palavras e se disse honrada em participar do Prêmio.

“O Prêmio honra o legado deixado por uma heroína na atividade do Poder Judiciário, uma juíza assassinada no cumprimento do seu dever. É uma honra muito grande para mim, como senadora e jornalista, participar desse momento em que a vida nacional, a política do país, a democracia, passam por um processo de disfunção. Renata Gil, ao mesmo tempo em que homenageia a memória de Patrícia Acioli, honra toda a magistratura brasileira, sobretudo as mulheres, com sua sensibilidade e capacidade conciliadora, um exemplo para todos nós.”

O presidente eleito da AMAERJ, Felipe Gonçalves, ressaltou que o Prêmio é o concurso brasileiro mais importante de reconhecimento de práticas humanísticas. “Que esse momento não seja apenas de reconhecimento, mas de reflexão para que todos nós procuremos saber se estamos dando o nosso máximo para a construção de um mundo melhor.”

O defensor-público geral do Estado do Rio, Rodrigo Pacheco, destacou que o Prêmio é um dos mais importantes do Brasil na área dos direitos humanos.

O presidente da AMB, Jayme de Oliveira, afirmou que “quando falamos direitos humanos, falamos em direitos”.

“Quem garante a efetividade dos direitos é o Poder Judiciário. Juízes já tiveram as suas garantias suspensas na ditadura. Quem não se recorda disso, não sabe o que isso significa. Não há direitos humanos se não tiver quem os garanta. E não há Poder Judiciário sem existir democracia. O valor maior hoje que precisamos defender é a democracia brasileira e as instituições do Brasil para que as pessoas não morram pelo seu trabalho e por suas ideias.”

A desembargadora Regina Lúcia Passos, amiga de Patrícia, relembrou histórias da magistrada. “Era uma mulher maravilhosa, linda, com um coração enorme. Ela abusava dessa condição de ser uma pessoa afetiva, preocupada com o seu semelhante. Que nenhum juiz passe pelo que Patrícia passou.”

Para o desembargador Fábio Dutra, presidente do IMB (Instituto dos Magistrados do Brasil), Patrícia era uma juíza que “efetivamente exercia a sua função”.

Cerimônia

A jornalista da TV Globo Rafaela Marquezine foi a mestre de cerimônias do evento, que contou com apresentações da Orquestra da Providência SOM+EU (projeto social de educação musical para crianças, adolescentes e jovens do Rio) e da família do desembargador Wagner Cinelli. Com os filhos Gabriela e Daniel Zimmer e o cunhado Carlos Abrantes, eles cantaram “Na Hora do Almoço”, de Belchior, e “Sangue Latino”, de João Ricardo e Paulinho Mendonça.

O Prêmio tem o apoio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e da Assembleia Legislativa e patrocínio da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio de Janeiro (ANOREG/RJ), da Multiplan, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e do jornal “O Dia”.

A AMAERJ transmitiu a solenidade ao vivo pelo Facebook. Clique aqui para assistir à cerimônia na íntegra.