Neste ano, 323 trabalhos concorrem ao Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Das quatro categorias, a que recebeu maior número de inscrições foi Reportagens Jornalísticas, com 140 matérias, seguida por Trabalhos Acadêmicos (121 teses), Práticas Humanísticas (43 ações) e Trabalhos dos Magistrados (19 projetos). A cerimônia de premiação acontecerá em 9 de novembro.
O prazo de inscrições para a 9ª edição terminou nesta segunda-feira (17). O primeiro lugar de cada categoria receberá R$ 15 mil; o segundo, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil. Os três primeiros colocados receberão troféus. Os demais finalistas serão homenageados com Menções Honrosas. Na categoria Trabalhos dos Magistrados, os três primeiros colocados receberão troféus.
Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos já laureou 77 defensores da dignidade humana. O Prêmio celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.
O Prêmio tem o objetivo de identificar, disseminar, estimular e homenagear a realização de ações em defesa dos direitos humanos, dando visibilidade a práticas e trabalhos na área.
O AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos tem patrocínio da Multiplan, da Associação dos Notários e Registradores do Brasil-RJ (Anoreg-RJ) e do Grupo Coruja. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro apoiam a premiação.
A biomédica Jaqueline Góes de Jesus, uma das cientistas responsáveis pelo estudo que levou ao sequenciamento genético do novo coronavírus, será agraciada com a honraria Hors Concours do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos 2020.
A cientista foi escolhida pelos associados da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, por meio de votação online. Por decisão dos organizadores do prêmio, o Hors Concours, este ano, contempla uma pessoa que tenha se destacado em ações contra a expansão da pandemia.
Uma das coordenadoras da equipe multidisciplinar de pesquisadores que sequenciaram o genoma do primeiro caso de Covid-19 no Brasil, Jaqueline Góes de Jesus é graduada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública e doutora em Patologia Humana e Experimental pela Universidade Federal da Bahia (UFB).
Atualmente, a cientista é pós-doutoranda da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Ela também desenvolveu pesquisas inovadoras relacionadas a surtos de febre amarela, chikungunya e zika.