Notícias | 24 de agosto de 2012 14:40

TJ-RJ leva programa de mediação de conflitos para outros tribunais do país

Na próxima semana, entre os dias 27 a 31, um grupo de instrutoras e mediadoras do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) do Tribunal de Justiça do Rio vão, a convite do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), promover curso sobre Mediação e Resolução Pacífica de Conflitos para servidores dos Tribunais de Justiça da Bahia e do Piauí. O curso, que será implementado pela primeira vez em outros tribunais do estado, tem como objetivo a capacitação de servidores da justiça para a disseminação da prática de mediação como solução econômica e viável de conflitos.

Após participarem de um treinamento realizado pelo CNJ nos meses de setembro de 2011 e maio deste ano, em Brasília, as instrutoras do programa de mediação do TJ-RJ, dentre elas servidoras da justiça e voluntárias, terão agora o importante papel de contribuir para a implantação e disseminação da mediação nos outros tribunais do país, a fim de que sejam formados novos mediadores. As instrutoras Márcia Rosa, Kelly Santoro e Vânia Pires vão realizar o curso no Tribunal de Justiça da Bahia. Já no Tribunal de Justiça do Piauí, as aulas serão ministradas pelas mediadoras Vanja Borges e Márcia Grillo.

Segundo a desembargadora Marilene Melo Alves, coordenadora do NUPEMEC, os instrutores e mediadores do TJ-RJ vêm realizando um excelente trabalho na implantação da mediação como forma de resolução de conflitos. “O Tribunal de Justiça do Rio pode se orgulhar da qualidade e da dedicação dos seus mediadores,sejam servidores ou voluntários, que não só emprestam sua atenção e seus cuidados a cada parte que sofre em uma relação conflituosa, como também se empenham em aprimorar seus conhecimentos em constante processo de aperfeiçoamento que muito dignifica este valoroso quadro do tribunal.”

A mediação tem como objetivo prestar assistência àqueles que estão vivenciando um conflito familiar, ou qualquer outro conflito de relação continuada, na obtenção de acordos, que poderá constituir um modelo de conduta para futuras relações, num ambiente colaborativo em que as partes possam dialogar produtivamente sobre suas necessidades e de seus filhos.

Fonte: TJ-RJ