Magistrados do Rio de Janeiro prestigiam a posse do ministro Luis Felipe Salomão no CNJ
Por Diego Carvalho
Presidente da AMAERJ no período 2002-2003, o ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tomou posse como corregedor nacional de Justiça em 30 de agosto. A solenidade reuniu em Brasília cerca de 40 magistrados do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), entre eles a presidente da AMAERJ, Eunice Haddad.
“A Magistratura do Rio de Janeiro tem muito orgulho do ministro Luis Felipe Salomão. Magistrado de carreira, foi juiz e desembargador do nosso Tribunal, presidiu a AMAERJ e há 14 anos integra com brilhantismo o STJ. É um profundo conhecedor da Magistratura e do Poder Judiciário. Por sua experiência e atuação inovadora, certamente contribuirá muito com o CNJ”, afirmou Eunice Haddad.
Compuseram a mesa da cerimônia os presidentes Luiz Fux, do CNJ; Jair Bolsonaro, da República; Rodrigo Pacheco, do Senado; Arthur Lira, da Câmara; e Maria Thereza Moura, do STJ; e a presidente eleita do STF, Rosa Weber.
O ministro Luiz Fux deu as boas-vindas ao “velho amigo”. “Eu e o ministro Luis Felipe somos oriundos do mesmo Tribunal. Convivemos juntos durante muitos anos e também com o desembargador Paulo César Salomão, seu irmão. Aqui está falando não só um amigo do ministro, mas também um familiar”, disse o presidente do Conselho.
“O CNJ celebra hoje, com muita honra e satisfação, a chegada do ministro Luis Felipe Salomão. Eminente jurista, com sua reconhecida competência e trajetória, irá engrandecer esse colegiado. Passamos a contar com vossa excelência nessa jornada pela edificação de um Judiciário independente, fortalecido e cada vez mais atuante na defesa do Estado Democrático de Direito, do governo das leis, bem como na busca incessante da paz social.”
Fux ressaltou ser Salomão um juiz vocacionado. “Temos muito orgulho em recebê-lo no CNJ. Desejamos muitas realizações e sucesso”, concluiu. Salomão estará à frente da Corregedoria até 2024. Em entrevista, o ministro destacou a importância da nova função. “A Corregedoria tem um papel relevante não só na questão disciplinar dos juízes, mas na própria regularidade dentro do Poder Judiciário. O nome vem justamente disso, reger em conjunto.”
Dos 11 magistrados escolhidos pelo novo corregedor para o cargo de juiz auxiliar da Corregedoria, dois são do TJ-RJ: o desembargador Fábio Uchôa Montenegro e o juiz Daniel Vianna Vargas.
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