Esporte | 05 de julho de 2021 10:06

Revista Fórum: AMB discutirá o calendário esportivo do próximo ano

Logotipo dos Jogos da Magistratura, suspensos pela pandemia

A decisão acontecerá em reunião do comando da Associação

Por Matheus Salomão

Os dirigentes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) farão reunião no final deste ano para discutir o calendário esportivo de 2022. Com a pandemia, que afetou o planejamento de diversos setores no esporte nacional e internacional, a entidade teve suas competições esportivas canceladas em 2020 e 2021.

As disputas esportivas de magistrados também foram prejudicadas, como os 9º Jogos Nacionais da Magistratura. O tão aguardado evento multiesportivo foi cancelado pelo Conselho Executivo da AMB, em cumprimento ao Estatuto da entidade. Em 2020, o Campeonato de Futebol Master, que aconteceria em Florianópolis, também foi suspenso.

Em 2021, não foi diferente. Com o agravamento da pandemia, a AMB não conseguiu realizar competições esportivas.

Acerca da programação da AMB em 2021, o diretor de Esportes, Marcus Vinicius Gouvêa Quintas, contou que em fevereiro o Conselho Executivo decidiu que, em razão da pandemia e da falta de previsão para o término da vacinação, “nada seria marcado”.

“Seria temerário realizar alguma programação, assumir compromissos e despesas quando ainda há o risco de elas não poderem ser realizadas. Isso acarretaria um grande prejuízo para entidade e associados”, acrescentou.

Símbolo das Olimpíadas em Tóquio

Olimpíadas de Tóquio 2020

As Olimpíadas e as Paralimpíadas, que aconteceriam em 2020, foram adiadas em razão da pandemia mundial. O evento acontecerá entre 23 de julho e 8 de agosto, na capital japonesa. Os Jogos Paralímpicos serão entre 24 de agosto e 5 de setembro. A decisão foi tomada após estudos e negociações entre o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, e dirigentes das federações esportivas e de comitês nacionais.

O artilheiro português Cristiano Ronaldo comemora um dos gols da vitória contra a Hungria, pela Eurocopa

EUROCOPA

A competição de seleções europeias marcou a volta das torcidas aos estádios de futebol. Cada país estabeleceu os limites de público nos estádios, levando em conta índices de vacinação e número de vítimas da Covid-19.

O Reino Unido, que vai receber as semifinais e a final, é o que tem a vacinação mais avançada entre as sedes: quase 80% da população já recebeu a primeira dose e mais de 50%, as duas.

Em Roma, cidade da abertura entre Itália e Turquia, os testes negativos ou os comprovantes de vacinação foram verificados na entrada do estádio Olímpico. A capacidade liberada foi de 25%. Até meados de junho metade da população da Itália já recebera a primeira dose.

Em Munique, 13 mil pessoas acompanharam a vitória da França sobre a Alemanha, em 15 de junho. A Alemanha, que no meio de junho estava perto de vacinar metade da população com a primeira dose, foi o país que mais restringiu a entrada de torcida, com apenas 20% da lotação do estádio.

Budapeste é a única das 11 sedes da Eurocopa que liberou a capacidade completa do estádio. Assim que o número de vacinados chegou a 5 milhões, metade da população, algumas medidas de restrição foram suspensas. O uso de máscaras não é mais obrigatório ao ar livre na Hungria, apenas no perímetro administrado pela Uefa.

A orientação é de usar máscaras na entrada e dentro do estádio. Mas isso não foi respeitado pela maioria dos mais de 55 mil presentes.

COPA AMÉRICA

O campeonato sul-americano de seleções não teve público. O evento foi realizado no Brasil após a troca de sede. A Copa América aconteceria na Argentina e na Colômbia, mas a situação da pandemia nos países provocou a alteração. O Brasil abriu a competição vencendo a Venezuela por 3×0, no estádio Mané Garrincha.

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