AMAERJ | 30 de setembro de 2022 09:23

Revista Fórum: AMAERJ Patrícia Acioli 2022 celebra democracia e fortalecimento da Justiça

Premiação saúda a memória do desembargador Antônio Jayme Boente

Em 24 de junho, amigos de Boente o homenagearam em um jogo de futebol na sede do Fluminense, clube pelo qual torcia | Foto: Matheus Salomão

Por Sergio Torres

A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro realizará em 7 de novembro a solenidade do 11º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Na ocasião, serão conhecidos os trabalhos vitoriosos nas quatro categorias. Este ano, a premiação tem como foco o fortalecimento da Justiça e a defesa da democracia.

A cerimônia acontecerá a partir das 18h no Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Nesta edição foram inscritos um total de 322 trabalhos nas categorias Práticas Humanísticas, Reportagens Jornalísticas, Trabalhos Acadêmicos e Trabalhos dos Magistrados.

Reportagens Jornalísticas é a categoria com o maior número de inscrições: 190, recorde na história da premiação. Em seguida, aparecem Trabalhos Acadêmicos (75 inscritos), Práticas Humanísticas (47) e Trabalhos dos Magistrados (10).

Será concedido, ainda, o Troféu Hors Concours a personalidade com notável atuação na área de Direitos Humanos e Cidadania, escolhida pelos magistrados fluminenses.

O homenageado no 11º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos será o desembargador Antônio Jayme Boente, falecido este ano.

Criado em 2012, o AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos celebra a memória da juíza Patrícia Acioli. Titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, ela foi morta em 2011, em Niterói, por policiais militares.

O Prêmio tem o objetivo de identificar, disseminar, estimular, homenagear e divulgar ações em defesa dos direitos humanos.

Saiba mais sobre o homenageado

Vítima de infarto, Antônio Jayme Boente faleceu em 9 de abril, aos 62 anos. A súbita morte do desembargador consternou o meio jurídico. Graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1983, ele dedicou-se à Magistratura fluminense por 31 anos.

Integrante da 1ª Câmara do TJ-RJ, Boente ingressou no Tribunal em 1991 e foi promovido a desembargador em 2006. Atuou nas Comarcas da Capital, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Niterói, São Pedro da Aldeia, São João de Meriti e Macaé.

O tradicional Troféu Hors Concours é destinado a personalidades de destaque em ações na área de Direitos Humanos e Cidadania. É caso do homenageado post mortem.

Boente presidiu o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE-RJ) de 2015 a 2017, a Comissão de Segurança Institucional do TJ-RJ (Coseg) e a Mútua dos Magistrados nos biênios 2017/2018 e 2019/2020. Trabalhou, ainda, na Coordenadoria dos Juizados Especiais Criminais e no Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário.