AMAERJ | 31 de outubro de 2017 15:32

Reportagens de Época, Globonews, Record, Repórter Brasil e Tribuna do Ceará são finalistas do Prêmio

Metralhadora usada para matar o traficante Jorge Rafaat no Paraguai (Foto: Reprodução)

O avanço do crime organizado brasileiro no Paraguai, a investigação do assassinato da estudante Maria Eduarda em uma escola do Rio, o trabalho escravo em empresas de confecção, as guerras por terra e a rotina das melhores escolas do País são os temas das reportagens jornalísticas finalistas do 6º Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos. Concorrem a revista Época, as emissoras Globonews e Record TV, os sites Repórter Brasil e Tribuna do Ceará. Conheça as matérias:

A Segunda Guerra do Paraguai

Em uma série de três reportagens, a revista Época mostrou o avanço do crime organizado brasileiro no Paraguai. Escrita pelos jornalistas Aline Ribeiro e Hudson Corrêa, “A Segunda Guerra do Paraguai” destaca o plano do PCC (Primeiro Comando da Capital) para dominar o narcotráfico na fronteira do Brasil com o Paraguai e as dificuldades das autoridades para combater os esquemas dos traficantes. Leia aqui a íntegra da série de reportagens da Época.

Quem matou Duda?

Reprodução Globonews

O assassinato da estudante Maria Eduarda (Duda), de apenas 13 anos, dentro de uma escola na Zona Norte do Rio de Janeiro, foi o início de um trabalho de investigação da Globonews, que durou quase três meses, e revelou o envolvimento de policiais militares no crime.

A série de reportagens “Quem matou Duda?”, produzida por Vania Cunha e equipe, revelou, com exclusividade, que o tiro que atingiu Duda partiu do fuzil usado pelo cabo Fábio de Barros Dias. Os dois policiais foram indiciados e respondem pelo homicídio doloso da estudante. Clique aqui para assistir aos vídeos.

As Casas da Escravidão

Reprodução Record TV

O programa Câmera Record flagrou 22 confecções de roupas clandestinas explorando trabalhadores na Grande São Paulo. Resultado de três meses de investigação, a reportagem “As Casas da Escravidão”, produzida pela jornalista Ana Haertel e equipe da Record TV, denunciou grandes marcas, que passaram a ser investigadas pelo Ministério do Trabalho. Leia aqui o texto da reportagem.

Campo em Guerra

Longe das grandes cidades, o Brasil trava uma guerra de forças desiguais em batalhas por terra e recursos naturais. O País já é campeão mundial em assassinatos de líderes do campo. Em uma série investigativa de seis reportagens, o site Repórter Brasil mostrou as causas do aumento da violência e as histórias por trás dos números.

Escrita por Thais Lazzeri e equipe, “Campo em Guerra” destaca que o número de pessoas envolvidas em conflitos no Brasil é equivalente ao de sírios em deslocamento interno devido a guerra civil. Leia aqui a íntegra das matérias.

Vale da Rapadura

Foto: Jéssica Welma

Nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, 77 das 100 melhores escolas do País são do Ceará. O portal Tribuna do Ceará percorreu quase mil quilômetros por estradas do Estado para conhecer a rotina de seis escolas públicas que ocupam os primeiros lugares no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

A reportagem “Vale da Rapadura”, escrita pela jornalista Jéssica Welma, constatou que em todas as escolas visitadas, soluções simples – mas planejadas e executadas a rigor – desmistificam discursos de que, para avançar, a educação precisa de muito dinheiro e investimento em tecnologias. Leia aqui a íntegra da reportagem.

Premiação

Os vencedores serão revelados em 6 de novembro, às 18h, no Tribunal Pleno do TJ-RJ (Rua Dom Manuel, s/n, Lâmina 1, 10º andar, Fórum Central, Rio de Janeiro). Além de troféu, eles receberão R$ 15 mil (primeiro colocado), R$ 10 mil (segundo colocado) e R$ 5 mil (terceiro colocado). Os demais finalistas receberão Menção Honrosa.

Confira aqui todos os finalistas do Prêmio AMAERJ Patrícia Acioli de Direitos Humanos.

O 6º Prêmio tem como parceiros a Caixa Econômica Federal (CEF), a Multiplan, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Anoreg-RJ (Associação dos Notários e Registradores do Brasil-RJ). A premiação tem o apoio do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Criada em 2012, a premiação celebra a memória da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada em 2011, em Niterói, por policiais militares.