AMAERJ | 29 de julho de 2016 13:24

Renata Gil prestigia inauguração da Divisão de Homicídios do Rio

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Renata Gil, presidente da AMAERJ, esteve, nesta quinta-feira (28), na inauguração da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, que passa a coordenar todas as delegacias de homicídio da Capital, Baixada Fluminense e Niterói. Renata conversou com o delegado Rivaldo Barbosa, que está à frente da DH, e reafirmou a posição da associação perante os trabalhos da DH. “A AMAERJ vai apoiar no que for preciso para a melhor solução dos casos”, afirmou.

A Divisão de Homicídios está implementado um novo projeto para a redução dos casos de assassinatos na cidade. “O Projeto 25/10 que consistem em 25 ações com o objetivo de chegar a menos de dez homicídios por 100 mil habitantes.  Esse número é o que a Organização Mundial de Saúde considera não epidêmico,” disse Rivaldo. O delegado também falou sobre os índices desde que iniciou na Delegacia de Homicídios. “Em  2012, eram 22 casos, agora está em 18,6. Nós encontramos o caminho e agora temos que construir isso em sinergia com as pessoas da sociedade civil, mídia, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria, OAB para que possam agregar no debate do combate ao crime de homicídio. A busca é pela união,” enfatizou o Barbosa.

Para o presidentes do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Rio de Janeiro (SINDELPOL) Rafael Barci, a Divisão de Homicídios dá estrutura para as investigações e condições de trabalho para os policiais civis. “Em um momento que o estado passa por uma crise tão profunda, esta iniciativa do Rivaldo é importantíssima para o desenvolvimento dos casos . A Segurança Pública está em colapso e todos os índices aumentaram, o único que caiu foi o de homicídios, porque é onde está instalada a Delegacia de Homicídios”, disse Barci.

O delegado Flávio Porto de Moura, acredita na capacitação da equipe no preparo dos policiais civis para a excelência do trabalho. “A Divisão de Homicídios consolida um projeto que vem de alguns anos para o aprimoramento das técnicas de investigação, é um pilar estratégico para o combate aos crimes de homicídios.”

Para desembargadora Giselda Leitão, a gestão da DH é sinônimo de elucidação de casos. “Eles desenvolvem um trabalho primoroso e agora vão poder aprimorar ainda mais o trabalho com esta estrutura de recursos”, disse a magistrada ressaltando a confiança no delegado Rivaldo.

O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, participou da inauguração e relembrou da confiança que tinha nos profissionais do Rio para a investigação do caso da juíza Patrícia Acioli. “O fato aconteceu no Rio de Janeiro, com um magistrado do Rio de Janeiro e cabe a polícia do Rio de Janeiro. E a Polícia do Rio de Janeiro vai fazer”, relembrou o secretário que na época era chefe de polícia e dispensou a equipe do STJ que se disponibilizou a fazer o trabalho. “Eu acreditei em vocês”. Aos final dos discursos, Beltrame fez as honras do ato simbólico  de cortar as fitas para a inauguração do local.

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